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22 de setembro de 2017

80 novos vagões para linhas da CPTM estão ao relento

Enquanto passageiros da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), empresa do governo Geraldo Alckmin (PSDB), enfrentam superlotação, atrasos e falhas constantes, a 109 km de São Paulo, vagões novos, pintados com o símbolo da companhia, tomam sol e chuva em pátios.

São cerca de 80 vagões (o equivalente a dez trens inteiros).

Eles estão espalhados pelo terreno e galpão da espanhola CAF, a fabricante, na cidade de Hortolândia.

A coreana Hyundai também é fornecedora dos trens.

O contrato com as duas empresas, de quase R$ 2 bilhões, foi assinado há quatro anos.

Mas, de um lote de 65 trens, apenas 18 estão em uso.

Todos eles deveriam já estar rodando desde 2016 nas linhas 7-rubi (que liga a capital a Jundiaí e transporta 450 mil passageiros por dia) e 11-coral (que corta a zona leste e segue até Mogi das Cruzes, com um total de 724 mil passageiros diários).

Resposta

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) diz que a demora pela entrega dos trens se deve às fornecedoras do contrato.

Já a CAF não se manifestou sobre o caso e a Hyundai diz que está trabalhando para entregar os trens.

Para o governo, que prometeu os trens para 2016, as duas empresas contratadas encontraram dificuldades.

"A CAF, infelizmente, tinha como prazo colocar o primeiro trem em operação em três meses, mas ela demorou 13 meses. A Hyundai é um problema maior ainda, pois ela se associou à Iesa, que quebrou", disse Clodoaldo Pelissioni, secretário dos Transportes Metropolitanos.

Segundo ele, os testes nos trilhos são importantes para identificar falhas não verificáveis pela CPTM na fábrica.

A Hyundai diz acreditar que se a estrutura para testes fosse ampliada, seria possível a liberação de mais trens.

A empresa diz ainda ter investido sozinha R$ 100 milhões na fábrica no Brasil.



http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/09/1920755-80-novos-vagoes-para-linhas-da-cptm-estao-ao-relento.shtml