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27 de abril de 2017

Veja quem deve parar na greve geral desta sexta e programe-se

Sindicatos e movimentos sociais convocaram greve geral para esta sexta-feira (28) em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer.

A maior parte do sistema de transporte público em São Paulo deve ser afetado com a adesão de metroviários, ferroviários da CPTM e motoristas de ônibus. Em liminar concedida nesta quarta (26), o Tribunal Regional do Trabalho determinou aos metroviários que mantenham um efetivo mínimo de 80% trabalhando nos horários de pico e 60% no resto do dia, sob pena de R$ 100 mil.

Para tentar amenizar os transtornos, o rodízio de carros e a zona azul foram suspensos em São Paulo.


Os aeroviários também devem parar e causar transtornos nos voos operados no país. O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos pediu ajuda ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) para paralisar os dois principais aeroportos do país, os de Congonhas e Guarulhos (SP). A ideia é paralisação a partir da 0h de sexta, mas manter atividades de 30% dos funcionários, como preza a legislação, diz a entidade.

Aeroviários, metroviários e motoristas de ônibus confirmarão nesta quinta (27) a adesão à greve em assembleias.

O MTST, em conjunto com outros movimentos e sindicatos que compõem a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, também organiza uma manifestação a partir das 17h de sexta no Largo da Batata. O plano é seguir em passeata em direção à casa do presidente Michel Temer.

Os organizadores planejam ainda 25 bloqueios de estradas e vias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Roraima e no Distrito Federal.

Outras categorias que devem participar da greve em São Paulo são os professores das redes pública e particular, bancários, metalúrgicos e motoboys. Funcionários dos Correios decidiram entrar em greve nesta quarta-feira (26) por tempo indeterminado.

Há assembleias de outras categorias previstas até a quinta-feira (27) para decidir se vão paralisar as atividades.

Alguns tribunais também vão suspender suas atividades, caso dos tribunais regionais do trabalho de Minas Gerais e da Bahia.


Quem deve parar na greve geral

SÃO PAULO

- Metroviários (com exceção da Linha 4-Amarela, administrada por uma empresa privada)
- Ferroviários (paralisação confirmada nas linhas 7, 8, 9, 10, 11 e 12 da CPTM)
- Motoristas de ônibus
- Motoboys
- Rodoviários
- Trabalhadores da limpeza urbana
- Aeroviários de Guarulhos
- Professores da rede estadual, municipal e da rede privada
- Funcionários dos Correios
- Bancários de São Paulo, Osasco e região; Mogi das Cruzes; Campinas; Sorocaba e Jundiaí
- Metalúrgicos do ABC, Jundiaí, Sorocaba, São Carlos e Vale do Paraíba
- Trabalhadores da USP
- Servidores municipais de São Paulo
- Servidores municipais de São José dos Campos
- Servidores públicos de Jundiaí
- Servidores públcios de Limeira
- Trabalhadores da Saúde e Previdência do Estado de São Paulo
- Trabalhadores em entidades de assistência à criança e ao adolescente
- Portuários de Santos
- Professores universitários de Sorocaba
- Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente
- Petroleiros das Refinarias de Paulínia (Replan), Capuava (Recap) de São José dos Campos e Cubatão; e terminais de Guarulhos, Guararema, Barueri, São Caetano, Ribeirão Preto, São Sebastião e Caraguatatuba
- Comerciários de Osasco e Sorocaba
- Eletricitários de São Paulo
- Trabalhadores de confecção e vestuário de Guarulhos
- PUC-SP

RIO DE JANEIRO

- Motoristas, cobradores e fiscais de transporte público do Rio
- Professores da rede privada
- Radialistas
- Trabalhadores de empresas de energia
- Bancários do Rio, Teresópolis, Baixada, Campos e Macaé
- Petroleiros do Nortefluminense, Campos e Macaé
- Professores da rede municipal e estadual de educação pública
- Docentes da Universidade Federal Rural do Rio
- Docentes da UFRJ
- Docentes da UFF
- Docentes da UERJ
- Docentes da UniRio
- Trabalhadores do Turismo
- Professores da Cefet-RJ
- Trabalhadores da Fiocruz
- Servidores da saúde do Estado do Rio
- Trabalhadores da UFRJ
- Técnicos industriais
- Trabalhadores do Cefet
- Trabalhadores da UFF
- Servidores do CNPq
- Trabalhadores de combate a endemias
- Trabalhadores em segurança do trabalho
- Sindicato do Instituto Federal do Rio
- Professores particulares de Macaé
- Enfermeiras da rede municipal do Rio
- Intersindical Portuária
- Rodoviários municipais do Rio
- Trabalhadores da Coppe/UFRJ
- Servidores do Incra
- Trabalhadores da construção pesada
- Servidores do Judiciário Federal
- Trabalhadores do IBAMA e do ICMBio
- Servidores do INPI
- Trabalhadores do Museu do Índio (Funai)
- Portuários do Rio de Janeiro (capital)
- Estivadores (capital)
- Conferentes (capital)
- Arrumadores (capital)
- Consertadores (capital)
- SindMed
- Moedeiros da Casa da Moeda
- Servidores federais da educação técnica
- Engenheiros do Estado
- Prestadores de serviço público de informática do Estado
- Trabalhadores de bloco - portuários do Estado
- Vigias portuários
- Servidores do serviço público federal
- Funcionários do Banco Central
- Funcionários dos Correios

MINAS GERAIS

- Motoristas de ônibus e demais trabalhadores rodoviários de Belo Horizonte e região
- Bancários de Belo Horizonte e região
- Petroleiros
- Metroviários
- Professores da rede privada
- Servidores municipais de Belo Horizonte
- Metalúrgicos
- Funcionários dos Correios
- Sindicato dos trabalhadores em educação de Minas Gerais

DISTRITO FEDERAL

- Rodoviários
- Metroviários
- Bancários

PERNAMBUCO

- Rodoviários de Recife
- Metroviários de Recife
- Bancários
- Aeroviários

CEARÁ

- Trabalhadores estaduais da saúde
- Bancários
- Rodoviários

BAHIA

- Motoristas, cobradores e fiscais do transporte urbano de Salvador
- Rodoviários

RIO GRANDE DO SUL

- Rodoviários
- Metroviários
- Bancários
- Professores das redes municipal, estadual, privada e federal
- Aeroviários