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25 de julho de 2015

PM é preso ao reagir a arrastão em ônibus e matar passageiro em SP

Policial militar também baleou e feriu outro ocupante; ele confundiu vítimas.

Criminosos que roubaram usuários do veículo fugiram com pertences

 

Um policial militar à paisana foi preso suspeito de reagir a tiros a um arrastão num ônibus e matar um passageiro e ferir outro, na noite de sexta-feira (24) na Zona Leste de São Paulo. A informação é do SPTV.

 

De acordo com a reportagem, o policial militar baleou as vítimas por engano porque teria confundido elas com quatro criminosos que entraram no veículo e anunciaram o roubo, por volta das 19h30, na Avenida Ragueb Chohfi, no Jardim Pedra Branca, Cidade Tiradentes.

 

Em seguida, o PM atirou em direção a quadrilha, mas baleou dois funcionários da empresa de ônibus que viajavam no veículo. O policial foi detido e levado ao 49º Distrito Policial (DP), Cidade Tiradentes, onde foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar, e lesão corporal culposa.

 

Os quatro criminosos fugiram com objetos levados das vítimas: celulares e bolsas com dinheiro. Cerca de 20 pessoas estavam no coletivo durante o roubo.

Um dos baleados foi o motorista Carlos Roberto Garcia de Aquino, que morreu.

 

"Meu filho não é bandido", disse Lucilene Gonçalves, mãe de Nilson Ferreira de Pinho Júnior, outro motorista que foi ferido: teve o pulmão perfurado e está internado num hospital de Tiradentes.

 

Por meio de nota, a Polícia Militar (PM) informou "que quatro suspeitos entraram em um ônibus, renderam o motorista e roubaram os passageiros. Na fuga, dois funcionários da empresa de ônibus, de 29 e 26 anos, tentaram segurar um dos bandidos. O policial militar interveio, mas na confusão os tiros do policial atingiram os funcionários da empresa. Foi realizado um auto de flagrante delito e o policial encaminhado ao Presidio Romão Gomes. O delegado Ramon Euclides Padrão, do 49º DP, esclarece que o PM foi indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa. Todas as circunstâncias em que se deram os fatos estão sendo apuradas."

 

G1