ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

31 de julho de 2014

Acusado de obrigar jovens a pular de trem é condenado a 26 anos de prisão

O jovem Danilo Gimenez Ramos, um dos acusados de obrigar dois rapazes a pular de um trem em movimento, em 2003, em Mogi das Cruzes (SP), foi condenado na noite desta quarta-feira (30) a 26 anos, oito meses e 25 dias de reclusão. Ele ainda poderá recorrer da sentença em liberdade.

 

Ramos era acusado da morte de Cleiton da Silva Leite e da tentativa de homicídio de outro rapaz, Flávio Cordeiro. Segundo a acusação, Cleiton e o amigo Flávio se jogaram de um trem após serem ameaçados pelo réu e outros dois jovens. Os agressores foram apontados como skinheads e teriam implicado com os rapazes porque eles vestiam blusas de bandas de punk. Cleiton, então com 20 anos, morreu após a queda, enquanto Flávio, de 15 anos, perdeu o braço.

 

Além de Ramos, os outros dois acusados também foram condenados pelos crimes. Juliano Aparecido Freitas foi condenado em maio de 2011 a 24 anos e 6 meses de prisão, e Vinicius Parizatto a 31 anos de prisão.

 

A polícia identificou os três após a divulgação de imagens, captadas pelo circuito de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que flagrou o momento da queda das vítimas, assim como embarque e desembarque dos três acusados.

 

(Com informações da Folha de S.Paulo)

30 de julho de 2014

Idoso em pé é cena comum nos vagões do Metrô

Lucilene Oliveira/ Diário SP / Flagrante de idoso em pé

Assento preferencial é utilizado por usuário comum, enquanto aposentado viaja em corredor

Por: Lucilene Oliveira
lucilene.oliveira@diariosp.com.br

Mesmo fora do horário de pico, não são raras as vezes em que pessoas com mais de 60 anos não conseguem um lugar para sentar no Metrô de São Paulo. De manhã, a queixa dos idosos é que, por causa da superlotação, na maioria das situações quem está no banco reservado não cede o assento.

Nos horários entrepicos, devido à grande concentração de idosos, a reclamação é outra. “Se já tem um idoso ou grávida  no banco preferencial nem adianta achar que vai sentar. As pessoas que estão no comum não perguntam se a gente precisa do assento”, disse a dona de casa Conceição Aparecida dos Santos, de 65 anos, que faz o percurso da Estação  Arthur Alvim à Sé, da Linha 3-Vermelha todas as terças-feiras.

“Eu nunca peço para sentar. Só uma vez eu pedi porque estava passando mal. A pessoa que estava no preferencial não deu. Uma moça de outro assento  levantou para eu sentar”, acrescentou a idosa.

Na manhã de ontem (29) o DIÁRIO flagrou o desrespeito ao assento reservado. Um aposentado de 68 anos viajou cerca de 30 minutos em pé da Estação Sé à Penha. Roberto Gimenez fez todo o percurso em frente a um banco preferencial, ocupado por um homem de meia idade.

 “Eu não peço para sentar. Graças a Deus ainda consigo andar. Prefiro ir em pé para evitar confusão. É melhor do que receber uma resposta atravessada”, disse Roberto.

Na maior parte do tempo o homem que ocupava o banco preferencial irregularmente estava com os olhos fechados ou olhando para baixo. “É uma tática. Eles fazem que não estão vendo. Fingem que estão dormindo ou ficam de cabeça baixa usando o celular”, observou a aposentada Eli Silva, 66.

As amigas Helena,  70, Elvira, 74, e Elza, 66, fazem ginástica laboral todos os dias no Tatuapé, na Zona Leste. Todas moram em Itaquera. De Metrô, o percurso é feito em menos de trinta minutos. De ônibus, o tempo chega a dobrar.

“Mesmo assim, de manhã nós vamos de ônibus porque vamos sentadas. Só na volta (no início da tarde) a gente usa o Metrô”, disse Helena.

Queixas de banco reservado caíram 24,5%, diz empresa

Em nota, o Metrô afirmou que  as orientações sobre o uso adequado dos assentos preferenciais são feitas constantemente por meio de avisos sonoros nos trens e nas estações. “Além disso, o uso correto dos bancos reservados  foi tema das campanhas educativas (Espalhe Respeito e Metrô para Todos), feitas pela companhia recentemente para incentivar o bom convívio no sistema”, afirmou a empresa.

De acordo com o Metrô, no primeiro semestre de 2013, o serviço de denúncia recebeu 311 queixas. No mesmo período deste ano foram 235, uma queda de 24,5%. No entanto, nenhum dos passageiros ouvidos pela reportagem disse já ter denunciado o uso inadequado do assento.  

A disposição dos assentos preferenciais no Metrô segue as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e todos são destacados por uma cor diferente dos demais assentos, além de contarem com placas que indicam a preferência.

Diário de SP

Mudar o horário do metrô só atende a Globo

Metrô de São Paulo vai funcionar até 0h30 nos dias de jogos que começam às 22h, depois da novela "Império".
Por Kiko Nogueira

A decisão de manter o metrô funcionando até mais tarde em dias de jogo no Itaquerão não é boa para o torcedor, não é boa para o esporte, não é boa para os funcionários, não faz sentido.

Ou melhor, faz sentido para quem manda no futebol e, em certa medida, na cidade: a Globo e, em sua cola, os dirigentes e quem tem medo ou se beneficia do conluio.

A resolução foi tomada numa reunião entre o presidente e o ex-presidente do Corinthians (para que os dois?) e secretários de Geraldo Alckmin. Partidas continuarão acontecendo às 10 da noite, para coincidir com o fim da novela “Império”. A CPTM passará a operar até meia-noite e meia, ao invés de 0h19. Isso vale também para o Pacaembu, o Palestra Itália, o Morumbi e o Canindé.

(Na quarta passada, corintianos que ficaram até o fim da partida perderam o trem. Os que saíram antes não viram o gol de Renato Augusto contra o Bahia.)

A suposta rapidez com que o problema foi resolvido significa, na verdade, que as coisas já estavam bem encaminhadas. Foi-se uma chance de, se não acabar com uma aberração, ao menos colocá-la em discussão de maneira transparente.

Não há problema no metrô funcionar até mais tarde em determinados dias da semana. O de Paris, por exemplo, vai até as 2h15 às sextas e sábados. A questão é o motivo. O transporte público de uma cidade como São Paulo ficou de joelhos diante de uma grade de programação televisiva.

Altino Prazeres, presidente do sindicato dos metroviários, declarou à ESPN que o atendimento será prejudicado. “Além de torcedores, eles são trabalhadores. Mesmo com o metrô aberto, eles demoram para chegar em suas casas e ainda têm de ir ao trabalho no dia seguinte. Por que não se muda o horário do jogo? É uma decisão que só atende à TV Globo”, afirmou.

Altino viu o óbvio: “O que me deixa inconformado é que tem uma decisão muito mais fácil nesse caso, que é a de mudar o horário do jogo. O cara que vai de carro para lá tem de voltar para a casa de madrugada, se arriscando, por causa de uma TV”.

Como no “Leopardo”, algo deve mudar para tudo continuar como está. O estádios vazios são apenas a parte mais feia e visível da história.
DCM
Kiko Nogueira é diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Jogo do Palmeiras vai estrear novo esquema do metrô de São Paulo

Um problema vivido pela torcida do Corinthians foi estopim para mudar o esquema de transporte público em São Paulo. Depois de os torcedores alvinegros terem sofrido para deixar o Itaquerão na semana passada, a diretoria do clube articulou um encontro com o Governo do Estado de São Paulo e conseguiu uma alteração no horário de operação das estações de metrô que ficam próximas a estádios. Mas o primeiro beneficiado do novo sistema vai ser o Palmeiras, que jogará contra a Fiorentina às 21h50 desta quarta-feira (30), no Pacaembu.

 

A partida válida pelo torneio amistoso Copa Euro-Americana vai ser a primeira em que o metrô de São Paulo terá ajuste de operação. Nesta quarta-feira, a estação Clínicas, que faz parte da linha 2-Verde, ficará aberta até 0h30 para atender o público que for ao Pacaembu.

 

Torcedores que conseguirem entrar até 0h30 terão garantia de conexões e acesso a diferentes linhas do metrô. A operação será repetida em todos os jogos realizados em São Paulo às 21h50 de quarta-feira.

 

O novo formato de operação do metrô foi alinhavado em reunião realizada na última terça-feira, no Palácio dos Bandeirantes. Mario Gobbi, presidente do Corinthians, e Andrés Sanchez, responsável pela gestão do estádio, estiveram com Julio Semeghini, secretário Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional, e Jurandir Fernandes, dos Transportes Metropolitanos. Luiz Antonio Carvalho Pacheco, presidente do Metrô, também participou do encontro.

 

A reunião durou cerca de 1h30. Gobbi e Andrés expuseram o problema causado em Itaquera na semana passada – a vitória do Corinthians por 3 a 0 sobre o Bahia na quarta-feira (23) foi o primeiro jogo do time alvinegro no estádio às 21h50 de um dia útil. Por causa do horário de fechamento do metrô, muitos torcedores tiveram de deixar o Itaquerão ainda com o segundo tempo em andamento. Houve correria, e muitas pessoas não conseguiram chegar antes do fechamento da estação.

 

Depois disso, a diretoria do Corinthians conseguiu agendar para terça o encontro com o governo. A reunião serviu para definir a mudança no funcionamento do metrô, mas estendeu a benesse a todos os estádios de São Paulo em quartas com partidas às 21h50.

 

Em Itaquera, as estações Artur Alvim e Itaquera funcionarão até 0h30 em dias de jogos. No Pacaembu, o horário vale para Clínicas. A medida também abrange Morumbi (estação Butantã) e Canindé (estação Tietê).

 

UOL Esportes

Metroviários reclamam de mudança em SP, e sindicato vai discutir reação

O Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo fará na próxima segunda-feira (04) uma reunião para discutir como reagir à decisão tomada pelo governo estadual na última terça (29).

Após reunião com representantes do Corinthians e com a presidência do Metrô, as Secretarias de Planejamento e Desenvolvimento Regional e de Transportes Metropolitanos resolveram alterar o horário de funcionamento do metrô em quartas-feiras com jogos às 21h50. 

Funcionários não foram consultados.
"Nem consultaram os trabalhadores sobre a possibilidade de estender a operação comercial. Nós ficamos numa expectativa de que seríamos minimamente abordados, mas não. 

Vamos ter problemas, evidentemente, mas queremos transportar a população. Só uma adequação é necessária para isso", afirmou Alex Fernandes, secretário-geral do sindicato.

A preocupação do grupo que representa os funcionários é baseada em três aspectos: a diminuição de horário para manutenção preventiva, o esquema de segurança nas estações e a falta de contingente para trabalhar depois da meia-noite.

"Já existe uma operação nesse horário, ainda que não seja aberta ao público, porque há manutenção para que o transporte seja retomado às 4h40. É muito arriscado estender o horário porque são feitas as manutenções. Eles vão estender a jornada, mas vão colocar mais funcionários? Vão garantir a segurança do sistema e dos funcionários?", questionou Fernandes.

A mudança no sistema foi alinhava em reunião realizada na última terça-feira, em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes. Em quartas-feiras de jogos às 21h50, estações que ficam próximas de estádios ficarão abertas ao público até 0h30.

A extensão terá um custo. Segundo o Governo do Estado de São Paulo, contudo, esse investimento será compensado por um acréscimo no movimento em estações.
"A princípio, vamos solicitar uma reunião com o metrô para esclarecer as coisas como elas são. Vamos tentar adequar os procedimentos", completou Fernandes.

O sindicato defende que a operação do metrô seja estendida até a noite, mesmo em dias sem jogos. Já houve conversas sobre isso, mas nenhum acerto foi feito até aqui.

A agenda do sindicato contempla reuniões ordinárias semanais às segundas-feiras. Na próxima semana, a ideia é ver o que o grupo pode fazer e que tipo de reações os funcionários podem ter por terem sido alijados da discussão.

Uol Esportes

29 de julho de 2014

Trens do Metrô funcionarão até mais tarde nos dias de jogos às 22h

Prorrogação será para todas as estações perto de estádios.
Medida foi anunciada por Andrés Sanchez após acordo com governo.

O ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez disse, nesta terça-feira (29), que o Metrô irá funcionar com horário estendido nos dias de jogos iniciados após as 22h. A decisão é válida para as quartas-feiras e afetará as estações perto de estádios.

“Nesses dias, o Metrô vai funcionar até 0h30, garantida integração com as outras linhas do Metrô”, disse Sanchez, que é conselheiro vitalício do time, após reunião com o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, e integrantes do governo estadual no Palácio dos Bandeirantes, Zona Sul da capital.

Quando a partida ocorrer na Arena Corinthians, a estação Corinthians-Itaquera, da Linha 3-Vermelha, terá horário ampliado; quando o jogo for no Pacaembu será a vez de a estação Clínicas, da Linha 2-Verde, ficar aberta até a 0h30. A medida também valerá para o estádio do Palmeiras (que afetará o funcionamento da estação Palmeiras-Barra Funda), Morumbi (Butantan, da Linha 4-Amarela) e da Portuguesa (Tietê, da Linha 1 -Azul).

Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, o aumento no tempo de operação será de 10 minutos e não trará custos operacionais ao governo do estado, pois a própria bilhetagem pagará o valor da operação.
No jogo da última quarta-feira (23), quando o Corinthians venceu o Bahia por 3 x 0 pela Copa do Brasil, muitos torcedores deixaram o estádio na Zona Leste a partir dos 35 minutos do segundo tempo, já que o transporte sobre os trilhos é a opção prioritária dos torcedores que assistem aos jogos na Arena Corinthians.

O trajeto entre a saída do setor Leste e a estação dura de 10 a 15 minutos, dependendo do fluxo de pessoas. Na ocasião, o Metrô não fez nenhum esquema especial por causa da partida e a última composição do Metrô saiu à 0h19.

Em virtude do esvaziamento antecipado do estádio, que fez com que muitos torcedores não vissem o gol de pênalti de Renato Augusto, durante os acréscimos, a diretoria do Corinthians decidiu procurar os responsáveis pelo meio de transporte para pedir a prorrogação do horário.

A alegação do Metrô era que a prorrogação da operação não seria possível por motivos técnicos, pois as linhas precisam passar por manutenção durante a madrugada. O próximo jogo do Timão programado para o horário noturno no estádio é o confronto com o Goiás, no dia 20 de agosto, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Primeira experiência

Na partida Corinthians e Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, que aconteceu às 19h30 de quinta-feira (16), deixou trens da Linha 11- Coral da CPTM lotados. Os trens saíram de 4 em 4 minutos, mas não houve mais o Expresso Copa, que saía da Luz, na região central, e seguia direto para Itaquera durante a Copa.

Essa foi a primeira vez que torcedores que foram para o jogo dividiram o mesmo trem com pessoas que saíram do trabalho. Os passageiros regulares reclamaram muito da lotação nos vagões.

G1

Arena Corinthians em Itaquera
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Metrô e CPTM terão horários estendidos em dias de jogos

Metrô vai funcionar por mais tempo em dias de jogos às 22h

Após reunião do presidente do Corinthians, Mário Gobbi, e de dirigentes do clube com representantes do Governo do Estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, ficou acertado a extensão do horário de funcionamento do metrô e dos trens da CPTM em dias de jogos do alvinegro de Parque São Jorge marcados para as 22h na Arena Corinthians, em Itaquera. 

Além dos jogos do Corinthians, quando houver partidas do São Paulo, no Morumbi, e do Palmeiras, no Allianz Parque, o transporte público também terá seu horário de funcionamento estendido.

O Governo estabeleceu que o metrô vai funcionar até 0h30 e os trens da CPTM até 0h50 em dias de partidas e, desta forma, a vida dos torcedores ficará mais fácil na volta para a casa. 

A principal preocupação envolvia o esquema de manutenção do metrô, mas a única diferença agora é que a manutenção agora vai começar um pouco mais tarde nas quartas-feiras.

A discussão sobre a extensão do horário de funcionamento do metrô em dias de jogos às 22h tomou força depois do duelo do Corinthians contra o Bahia, disputado na última quarta-feira (23), pela Copa do Brasil. Na ocasião, muitos torcedores enfrentaram problemas para retornar para a casa e toda a situação gerou reclamações.

Com a decisão, os torcedores dos clubes paulistanos terão mais facilidade para retornarem às suas casas depois de assistirem aos jogos inteiros, sem precisar deixar o estádio antes do apito final do árbitro.

Fonte: Danilo Verpa/Folhapress
Jovem Pan

Passagem alternativa entre estações Consolação e Paulista atrasará dois anos

Túnel atual entre estações Paulista e Consolação apresenta constante superlotação

A construção de uma segunda passagem que liga as estações Consolação, na linha verde, e Paulista, na linha amarela, do metrô deve começar apenas no segundo semestre de 2015. A informação é da Secretaria dos Transportes Metropolitanos. A obra começará com dois anos de atraso, já que a Companhia do Metrô havia anunciado, no ano passado, a construção da passagem para maio de 2013.

O projeto consiste em escavar um túnel para ligar a plataforma de embarque da linha amarela à área de esteiras rolantes do corredor entre as estações, o que permitiria melhorar o fluxo de pessoas, diminuindo a lotação. O custo estimado da obra é de R$ 30 milhões.

Enquanto esta nova passagem não fica pronta, deverá ser construído um acesso à estação Paulista pela Rua Bela Cintra, como solução a curto prazo. As obras para isso devem começar em agosto e ficar prontas de três a quatro meses. O valor dessa obra não foi informado.

A Secretaria explicou que a demora nas obras da passagem alternativa, que serão feitas pela ViaQuatro, concessionária que opera a linha amarela, se deve à necessidade de estudos geológicos na região. Já que o túnel será escavado no subsolo, é preciso avaliar se isso afetará a estrutura dos prédios e da rua.

Fonte: Folha de S.Paulo

28 de julho de 2014

Metrô, trem e ônibus funcionam normalmente na manhã desta segunda

Dia segue com tempo estável; termômetros variam entre 13º C e 16º C e pode chover à noite

 

Os trens do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) funcionam normalmente na manhã desta segunda-feira (28), segundo as empresas responsáveis. Os ônibus municipais e intermunicipais também operam regularmente, de acordo com a SPTrans (São Paulo Transporte) e a EMTU b(Empresa Metropolitana de Transporte Urbano).

 

O dia segue com o tempo estável. Os termômetros apresentam leves variações e as temperaturas seguem amenas, que devem ficar entre 13º C e 16º C. As taxas de umidade oscilam entre 77% e 96%. Com tempo encoberto e com previsão de chuva fraca à noite.       

 

De acordo com a última atualização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o Sistema Cantareira, que abastece grande parte da Capital Paulista, está com 15,9% da capacidade de armazenamento. Uma queda de 0,3% em relação à medição anterior.

 

O motorista que trafega pela capital não encontra dificuldades até o momento, segundo a  CET (Companhia de Engenharia e Tráfego). O rodízio municipal de veículos funciona normalmente nesta segunda-feira. Estão impedidos de circular no centro expandido da cidade carros com placas finais 1 e 2. 

 

R7

27 de julho de 2014

Polícia Militar arma esquema de última hora e despista 'brigões'

Temendo um conflito entre corintianos e palmeirenses na Estação da Luz, a Polícia Militar decidiu armar um esquema de última hora e mudou o trajeto que os membros da torcida organizada Mancha Alviverde, concentrados no Terminal Palmeiras-Barra Funda, fariam para chegar até a Arena Corinthians, em Itaquera. 

Na estação, a PM orientou os torcedores a tomar o Expresso Leste, que parou somente na Estação Dom Bosco, uma após a Corinthians-Itaquera. De acordo com o Tenente Vasconcelos, a PM só teve conhecimento do plano às 11 horas deste domingo.

"Estava previsto que ia ser feita baldeação na Estação da Luz, mas a CPTM acabou disponibilizando essa linha especial para levar os torcedores do Palmeiras. Mesmo assim, acredito que não haveria problemas porque a PM está muito bem preparada", explicou Vasconcelos. 

Após descer na Estação Dom Bosco, os palmeirenses fizeram uma caminhada de cerca de 45 minutos e já começam a entrar na Arena Corinthians. Não há registros de confusão.

A Polícia Militar acompanhou membros da torcida organizada Mancha Alviverde até a Arena Corinthians. Concentrado na Barra Funda, os torcedores tomaram o Expresso Leste até Itaquera.

O Estado de SP

Palmeirenses sairão por último do Itaquerão para evitar brigas após o clássico

Torcedores do Palmeiras que estão no Itaquerão para assistir ao clássico com o Corinthians, neste domingo (27), deixarão o estádio corintiano por último após o jogo.

Apesar do clima de tranquilidade que marcou a chegada das duas torcidas à arena, autoridades confirmaram que a torcida corintiana poderá deixar o estádio imediatamente após a partida.

Os palmeirenses permanecerão no local para evitar que os torcedores se encontrem.

A torcida do Palmeiras deixará a arena pelo mesmo portão usado para entrar, mais uma medida para evitar que os dois grupos de torcedores se encontrem no estádio e nas imediações da arena.

Funcionários da FPF (Federação Paulista de Futebol) informaram que os palmeirenses ficarão retidos por cerca de duas horas.

Dados obtidos com a Polícia Militar dão conta de que eles permanecerão no estádio por, no mínimo, quarenta minutos após a partida.

DIEGO IWATA LIMA
EDUARDO OHATA
Folha de São Paulo

Torcedores do Palmeiras chegam à Arena de trem e com máscaras

A pouco tempo de começar a partida entre o Palmeiras e o Corinthians a rivalidade entre os times é bem visível. Os torcedores do Palmeiras chegaram de trem, com máscaras e faixas provocando o seu rival, mas até ao momento não há nenhum registro de ocorrências.

Os torcedores do Palmeiras e do Corinthians já começam a chegar ao Itaquerão, a poucos tempo do início do jogo.

Na entrada do estádio já se encontram cerca de 500 policiais, que estão acompanhando a chegada dos torcedores de ambos os times ao estádio.

De acordo com a G1, a torcida do Palmeiras vestiu máscaras cirúrgicas descartáveis e chegou no local com faixas a dizer “O seu orgulho é o meu entulho”, fazendo referência às obras do Allianz Parque que foi utilizado para a construção do novo estádio do Corinthians. No ano passado, a empresa ECO-X Unisina de Entulho afirmou que o "entulho do estádio do Palmeiras na demolição e a brita reciclada ia para a obra do estádio do Corinthians".

Contudo, até ao momento não existem registros de ocorrências e as duas torcidas chegaram, de metrô, de forma tranquila.


Metrô amplia horário de operação da estação Adolfo Pinheiro em agosto

A estação Adolfo Pinheiro da linha 5-lilás do metrô de São Paulo passará a operar em horário considerado comercial a partir do dia 2 de agosto. 

Ela foi inaugurada em fevereiro, mas estava em fase de testes desde então, com horário reduzido. Esta é a primeira estação da ampliação da linha 5, obra de 11,5 km que vai chegar até a estação Chácara Klabin, na linha 2-verde, passando pela linha 1-azul. 

A previsão é que a obra seja entregue em 2016. A expectativa do Metrô é que 14 mil usuários passem pela estação todos os dias. Com o funcionamento da Adolfo Pinheiro, a linha 5 cresceu 1,2 km e a rede paulistana chegou a 75,5 km. 

Por ser um sábado, a estação vai operar das 4h40 à 1h no primeiro dia de operação ampliada. Nos demais dias da semana, ela vai funcionar das 4h40 à 0h10, como as demais estações do Metrô. 

Durante o tempo de testes, a estação Adolfo Pinheiro operou das 10h às 15h, de segunda à sexta-feira. 


ATRASO 

A inauguração da estação foi adiada repetidas vezes até a inauguração, em 12 de fevereiro. 

Foram três diferentes datas anunciadas entre dezembro de 2013 e fevereiro deste ano. Mas o atraso da obra foi ainda maior. 

As escavações para a construção da estação começaram em 2009, com a promessa de ela ficar pronta em meados de 2010. Segundo o Metrô, o cronograma foi prejudicado pela troca de uma adutora antiga e por interrupções determinadas pela Justiça no processo que apura suspeitas de fraude na licitação da linha.

Folha de SP

26 de julho de 2014

Linhas da CPTM terão restrições devido a obras no fim de semana

Haverá alterações nas linhas 7, 8, 9, 11 e 12 para manutenção, informou a companhia

Neste fim de semana, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prosseguirá com o cronograma de obras em algumas de suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí)

Sábado (26): das 21h até o final da operação comercial, haverá intervenções entre as estações Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista. O intervalo médio será de 30 minutos entre Francisco Morato e Jundiaí.

Domingo (27): das 4h até 0he, a circulação ficará interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão nas estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, com parada na estação Pirituba para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. Das 8h às 16h, haverá intervenções na estação Francisco Morato. O intervalo médio será de 21 minutos entre Luz e Palmeiras-Barra Funda e de 20 minutos entre Perus e Jundiaí.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno)

Domingo: das 9h às 19h, será realizada manutenção entre as estações Barueri e Jandira. O intervalo médio será de 10 minutos entre as estações Júlio Prestes e Barueri e de 20 minutos entre Barueri e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Domingo: das 4h até 0h, os trabalhos estarão concentrados entre as estações Hebraica-Rebouças e Granja Julieta. Das 9h às 19h, haverá manutenção entre Ceasa e Villa Lobos-Jaguaré. O intervalo médio será de 28 minutos na linha.

Linha 11-Coral / Extensão (Guaianazes – Estudantes)

Domingo: das 4h às 12h, a circulação ficará interrompida entre as estações Guaianazes e Jundiapeba, devido às obras da nova estação Poá, além de outras intervenções. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão nas estações Guaianazes e Jundiapeba, com parada nas estações Antônio Gianetti, Calmon Viana e Suzano para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de 15 minutos entre Jundiapeba e Estudantes.

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Domingo: das 4h às 12h, haverá serviços entre as estações USP Leste e Comendador Ermelino. O intervalo médio será de 25 minutos na linha.

Linha 15-Prata deve ser inaugurada na próxima semana


Linha 15-Prata
Trecho entre Vila Prudente e Oratório, que funcionará de forma experimental, é visto como vitrine de governador em campanha

Motoristas e passageiros que usam a Avenida Luiz Inácio de Anhaia Mello se depararam esta semana com um novo cenário: no meio das duas vias, ambas restauradas, uma pista de ciclovias novinha em folha e com trabalho paisagístico deram ao esqueleto de concreto das obras inacabadas do monotrilho uma prévia do que deverá ser a Linha Prata - um ramal com 26,6 quilômetros que pairará a 15 metros de altura sobre as 17 estações que ligarão o Metrô de Vila Prudente, sudeste da capital, à Cidade Tiradentes, no extremo leste.

Parcialmente liberados a transeuntes e ciclistas enquanto operários ainda fazem o acabamento do trecho, os 2,9 quilômetros entre as estações Vila Prudente e Oratório (correspondentes a 10,9% da obra) se transformarão nos próximos quatro meses numa espécie de vitrine dos feitos do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, na área de mobilidade social, justamente no maior reduto eleitoral do PT em São Paulo. Com uma população predominantemente nordestina, a zona leste deu ao atual prefeito Fernando Haddad na eleição de 2012 a diferença de votos que o ajudou a derrotar o ex-ministro José Serra.

Com conclusão prevista para 2016 se novos imprevistos não surgirem, o cronograma do monotrilho e seu impacto numa das regiões mais pobres da capital, coincidência ou não, acoplou-se ao calendário eleitoral. O monotrilho da Estação Oratório deve começar a funcionar a partir da próxima semana em fase experimental, com visitas controladas, abertas ao público, para entrar em funcionamento definitivo até o final do ano.

Primeira experiência brasileira e o maior do mundo, com obras iniciadas em 2010, o monotrilho da zona leste é um exemplo da moderna engenharia e criará um novo eixo de desenvolvimento metropolitano. Custará ao contribuinte R$ 6,4 bilhões e atenderá cerca de 500 mil pessoas por dia, encurtando para 50 minutos uma viagem que atualmente demora mais de duas horas. Controlado por computador - como funciona atualmente a Linha Amarela -, o trem de 86 metros de comprimento e 3,5 metros de altura não precisará de maquinista e transportará 48 mil pessoas por hora e por sentido, em intervalos máximos de 75 segundos. Entre a Vila Prudente e Oratório, o Metrô estima que no período experimental a linha atenderá diariamente 13,5 mil pessoas.

Até os ganhos previstos com sua conclusão, porém, a obra vem causando sucessivos transtornos à população. “Teve dias que a gente nem conseguia atravessar a avenida”, diz o aposentado Bantoil Cenegato, que na quarta-feira (23) trafegava pela ciclovia em sua cadeira de rodas motorizada.

Ele acha que a obra produzirá um impacto positivo à região, mas afirma que o Metrô nem a construtora negociaram com a população qualquer alternativa que atenuasse as dificuldades.

Como a cada acoplagem das centenas de vigas de ferro e concreto exigiu uma infinidade de operações para interromper o tráfego, quem precisou das avenidas Anhaia Mello e Sapopemba, teve de enfrentar congestionamentos e atrasos durante quatro anos. Quem mora ao longo das outras 16 estações terá de conviver com os mesmos problemas até o término da obra.

Estratégia

Como não pode inaugurar a nova estação por causa da lei, o governador deverá transformá-la numa arma de propaganda, ataque e defesa: invade o reduto do adversário, realça a ênfase do governo em obras de transporte e infraestrutura urbana enquanto tenta se desviar das críticas que certamente aparecerão na campanha sobre o suposto envolvimento dos governos tucanos com o escândalo do cartel Siemens/Alstom, que ainda corre na justiça. O monotrilho será mostrado exaustivamente no horário eleitoral.

O deputado federal Duarte Nogueira, presidente estadual do PSDB, diz que a Linha Prata é resultado da ação do governo ao priorizar a melhoria da qualidade de vida do paulistano, conforme exigiram as manifestações de 2013. “Campanha eleitoral é outra coisa”, afirma. Segundo ele, é provável que Alckmin faça uma visita à nova estação durante a campanha, mas nega que terá caráter eleitoral.

“Ele (Alckmin) não vai fazer vistoria porque é eleição. Ele trabalha assim, mesmo em período que não há eleição. É para botar pressão e fazer com que os prazos sejam cumpridos”, garante Nogueira. “Mesmo sendo a zona leste um reduto de adversários, ele escolheu o compromisso com o povo”, afirma o deputado.

Em todo o trajeto da obra não há referência ao nome do governador ou de seu partido. As 17 placas afixadas ao longo do trajeto e um enorme painel no segundo piso da Estação Vila Prudente citam apenas o “Governo de São Paulo” como responsável pela obra. Isso não significa, segundo o advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, que os tucanos estejam livres de enfrentar problemas com a Justiça por suposta propaganda ilegal.

“O prefeito de Mauá (região metropolitana de São Paulo), Oswaldo Dias (PT), foi cassado por uma circunstância semelhante”, alerta Rollo. Em 2004, para alavancar o candidato a sua sucessão, Márcio Chaves Pires, Dias organizou uma enorme tenda com as realizações de sua gestão num episódio que ficou conhecido como Túnel do Tempo.

Mesmo argumentando que se tratava de propaganda institucional sobre os 50 anos do município e sem vincular nome ou siglas ao evento, a Justiça entendeu como propaganda ilegal da coligação, cassou a candidatura de Pires em 2004 e, em 2010, suspendeu por cinco anos os direitos políticos do ex-prefeito.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo, estatal do governo, diz que a entrega do trecho segue um cronograma técnico, usual em todas as obras do gênero. Mesmo depois de entrar em funcionamento definitivo, a obra alterará muito pouco a rotina dos 600 mil trabalhadores da zona leste, que ainda dependerão diariamente de ônibus - muitos deles velhos - abarrotados para acessar a Linha Verde.


IG

25 de julho de 2014

Passarela da estação Vila Prudente ficará para depois da inauguração do monotrilho

Desde a inauguração da estação Vila Prudente da Linha 2 – Verde do metrô, os usuários de transporte público cobram uma passarela que ligue o sentido bairro da avenida Anhaia Mello com a parada.

A alegação da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, na ocasião, é que no canteiro central do trecho seria erguida a estação Vila Prudente da Linha 15 – Prata do monotrilho, que contaria com a passagem aérea para facilitar a travessia da população. Entretanto, a pouco tempo da inauguração – que não tem data definida (leia abaixo), apenas a passarela no sentido Centro foi construída, os trabalhos do outro lado da via sequer começaram.

Em abril de 2013 a Folha fez uma entrevista exclusiva com o gerente da Linha 15, Paulo Sérgio Meca, e o chefe do Departamento de Obra Civil do empreendimento, José Arapoty Prochno, e os dois afirmaram que a estação Vila Prudente seria inaugurada com acesso aéreo para os usuários, nos dois lados da avenida. “É importante ressaltar que toda a mobilidade possível está contemplada neste projeto, inclusive com escadas rolantes e elevadores”, destacou na época José Arapoty Prochno.

Neste mês a Folha voltou a questionar o Metrô sobre o caso e a resposta confirmou que o equipamento ficará para depois da inauguração do transporte: “A estação Vila Prudente terá passarelas interligando os dois lados da Anhaia Mello. A referida passarela, no sentido bairro da via, faz parte de uma 2ª etapa da obra”, informou a nota da Companhia.

Enquanto isso, quem sofre são os usuários do metrô, que continuam se arriscando na travessia da avenida. “É uma vergonha. É a única estação que fica em uma avenida que não conta com passarela ou uma passagem subterrânea. Com a inauguração do monotrilho vai ter mais gente ainda passando a pé pelo trecho. É uma falta de respeito sem tamanho fazer as pessoas atravessarem pelo meio da Anhaia Mello. Gastaram bilhões nestas obras e não sobrou um pouquinho de dinheiro para fazer uma passarela?”, indaga o usuário Bruno Teixeira Aguiar.

Entrega do primeiro trecho segue sem data definida



Apesar do secretário estadual de Transportes Metroviários, Jurandir Fernandes, ter confirmado no início do mês que o primeiro trecho da Linha 15 – Prata do monotrilho, entre as estações Vila Prudente e Oratório (2,9 km incluindo o Pátio Oratório), seria inaugurado até o final de julho, o Metrô, por meio de sua assessoria de imprensa, via telefone, informou nesta semana que a entrega do transporte não tem data prevista. De acordo com a assessoria, a inauguração está próxima de ocorrer, porém, o dia exato ainda não foi definido.

Entretanto, como afirmado anteriormente, o monotrilho começará a funcionar apenas aos finais de semana, com o público podendo fazer somente viagens pré-agendadas e monitoradas. O funcionamento comercial, com cobrança de passagens, e das 4h40 às 24h, deve acontecer entre setembro e outubro.

Fonte: Folha VP

Palmeirenses contrariam PM e dizem que irão de Metrô à Arena Corinthians

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Mancha Alvi Verde disse que 'não conseguiu' alugar ônibus para o jogo.
Clássico contra o Corinthians será neste domingo, às 16h, em Itaquera.

A torcida organizada do Palmeiras, Mancha Alvi Verde, comunicou nesta sexta-feira (25) que não vai alugar ônibus para os torcedores chegarem até a Arena Corinthians, na Zona Leste de São Paulo, para o jogo contra o rival neste domingo (27) e que deve seguir ao estádio usando o Metrô.

Os diretores da organizada entraram em acordo com a Polícia Militar (PM) na manhã desta sexta-feira e iriam usar os fretados por segurança, para evitar encontros com a torcida corintiana. Entretanto, a diretoria afirma que não conseguiu encontrar ônibus suficientes e por isso vai recorrer ao transporte público.
"Vamos ter que ir de Metrô. Aí a gente fica naquele impasse, não é o que nós queremos. Se nos derem o busão, a gente vai, mas não tem", disse Jânio Carvalho Santos, um dos dirigentes da Mancha Alvi Verde, que estava presente na reunião com Polícia Militar, Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Segundo Santos, a torcida já entrou em contato com as três entidades para avisar o ponto de encontro palmeirense e o horário de partida dos torcedores. "Pedimos segurança para a PM, mas eles recusaram", afirmou.
Por telefone, o capitão Arcanjo, da PM, reafirmou que a orientação é fazer o transporte dos torcedores em ônibus e escoltados pela polícia.

"Nós deixamos clara essa posição. Haverá sim um trabalho da PM para evitar qualquer problema, algo junto às estações, onde haverá um acompanhamento no embarque e desembarque. Mas no Metrô e na CPTM, em si, a segurança é própria. A menos que haja algum chamado e então nós atendemos", afirmou o capitão.

Na reunião da manhã desta sexta-feira, o capitão Alexandre Vilariço, comandante da operação, já havia antecipado que a polícia não daria suporte caso a Mancha fosse de Metrô. "Se os torcedores da organizada do Palmeiras quiserem ir de Metrô, eles vão ter que se responsabilizar por qualquer dano ou problema. Se eles forem de ônibus [fretado], a PM pode garantir a segurança deles, de Metrô não, devido à quantidade de corintianos", afirmou.

São esperados cerca de 30 mil torcedores do Corinthians. Vinte e cinco mil ingressos já foram comprados pelos corintianos. Procurada, as assessorias de imprensa da CPTM e do Metrô não retornaram até a mais recente atualização desta reportagem.

Esquema de transporte

Alegando  questões de segurança, PM, Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre outros órgãos, montaram um esquema especial de transporte para que corintianos e palmeirenses não se encontrem no caminho. Representantes da Gaviões da Fiel e da Mancha Alvi Verde, entre outras organizadas dos dois clubes, assinaram ata se comprometendo a cumprir o que foi acordo na reunião desta sexta.

Na sexta à tarde, a Mancha anunciou pelas suas redes sociais que não conseguiu alugar ônibus e que apesar de "manter um bom relacionamento com o 2º Batalhão de Choque" e "acatar as decisões" do batalhão, teria de usar metrô.

Estava acordado entre as organizadas que corintianos usariam o Metrô e a CPTM para ir até o estádio, enquanto palmeirenses alugariam ônibus até Itaquera.

“Não é regra”, disse, na ocasião, Vilariço. “Apenas uma orientação para evitar o encontro dos torcedores do Corinthians e do Palmeiras em estações de Metrô e trem, que também serão vigiadas por policiais”, completou o capitão. Os torcedores palmeirenses que forem sócios das organizadas não serão impedidos de usarem Metrô e trem, segundo a PM.

A orientação para eles é a de que não sigam para esses locais uniformizados com camisas alusivas à torcida ou ao time. “É melhor guardarem a camisa e só a usarem quando entrarem no estádio”, afirmou o capitão. “É preciso lembrar que, dentro dos vagões, a maioria será de corintianos”.
Segundo Santos, a diretoria da Mancha Alvi Verde está "muito preocupada" com a quesão da segurança. "Estamos muito preocupados e estamos encontrando dificuldades, mas é uma falência do Estado a gente ter que tirar a camisa para usar o transporte público. Vamos uniformizados", disse.

Segurança

Aproximadamente 500 policiais militares ficarão em alerta neste domingo em São Paulo por causa da partida de futebol Corinthians x Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, a partir das 16h, no estádio do time alvinegro, em Itaquera, Zona Leste. Ficou estabelecido ainda entre as organizadas que corintianos usarão o Metrô e a CPTM para ir até a Arena Corinthians, enquanto palmeirenses alugarão ônibus para seguirem até o estádio.

Para a Polícia Militar é alto o risco de haver confronto entre os torcedores rivais. O clima tenso entre as torcidas teria chegado à internet, inclusive com provocações. A corporação monitora as redes sociais para saber se brigas estão sendo marcadas.

“Até agora não detectamos nenhum confronto agendado na web, mas nossos policiais estão monitorando as páginas de Facebook e blogs de torcedores dos dois times”, disse o capitão da PM Alexandre Vilariço, comandante da seção de planejamento de operações do 2º Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque).

“É o primeiro clássico da Arena Corinthians, e por isso um jogo de alto risco de haver confronto entre as torcidas rivais. Serão mais de 100 policiais dentro do estádio e outros 400 do lado de fora”, afirmou o capitão.
Por isso, além do reforço no efetivo policial –são 200 policiais a mais do que é empregado num jogo onde não há oponentes da mesma cidade - haverá mudanças no deslocamento das torcidas organizadas dos clubes para a Arena Corinthians.

Corintianos e palmeirenses

"Durante o mundial torcedores de países rivais puderam usar o Metrô expresso da Copa do Mundo. E agora que acabou a competição qual o legado que ficou para os brasileiros?”, disse o palmeirense Jânio Carvalho Santos, diretor da torcida.

Mas representantes do Metrô que compareceram à reunião de sexta-feira disseram que seria inviável reativar o expresso Copa. Um membro da CPTM endossou o que o colega do sistema de transporte público falou e reforçou a necessidade de se priorizar os corintianos, que serão maioria no domingo dentro do estádio. E que por segurança, levar palmeirenses uniformizados dentro dos vagões só acirraria a rivalidade e animosidade.

De acordo com a PM, os deslocamentos de corintianos no Metrô e trens e de palmeirenses nos ônibus terão o acompanhamento e a escolta de policiais militares. “Nossa missão será a de garantir a segurança de todos”, declarou Vilariço.

Por conta da restrição no trajeto a Arena Corinthians, palmeirenses estão se sentindo acuados e passaram a apelidar as estações de Metrô e trem de ‘faixa de Gaza’. “Mesmo que orientemos nossos torcedores a não irem para lá, tem torcedor que não é ligado à organizada”, reconheceu Santos. “Se ele for para uma estação há o risco de confronto”.

“Está um clima tenso entre os torcedores. Dá para sentir. É preciso que nós como diretores possamos orientar nossos associados a não se envolverem em brigas”, disse o corintiano Alexsandro de Souza, diretor da Camisa 12.

Metrô

O Metrô anunciou operação especial para o jogo entre Corinhians e Palmeiras. Segundo a companhia, o número de trens em operação nas horas que antecedem ao jogo vai ser ampliado. A quantidade não foi divulgada. Na saída da partida, por volta de 18h, composições reservas poderão ser utilizadas na Linha 3-Vermelha. Segundo a empresa, o intervalo médio previsto entre um trem e outro será de 3 minutos.

A passarela de acesso à estação Corinhians-Itaquera estará liberada durante todo o domingo tanto para a entrada na estação quanto para deixar o local.

CPTM

A CPTM também terá esquema diferenciado no domingo. A segurança será reforçada nas estações com objetivo de evitar tumulto ou dano. Agentes acompanharão os torcedores no trajeto até o estádio. Cerca de 1,8 mil câmeras de vigilância espalhadas por pontos estratégicos e dentro dos trens acompanharão todos os passos dos torcedores até Itaquera.

G1

Circulação de trens da CPTM é normalizada após descarrilamento

Trem vazio saiu dos trilhos entre as estações Brás e Tatuapé. O problema teve reflexos nas linhas 11-Coral e 12-Safira da CPTM.

O movimento nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi normalizado por volta das 9h da manhã desta sexta-feira (25).

As linhas 11-Coral e 12-Safira apresentaram problemas após o descarrilamento de um trem vazio na altura da estação Brás.

A composição manobrava entre Brás e Tatuapé, por volta das 5h30, quando problema ocorreu. Às 7h, a via foi desobstruída.

Segundo a CPTM, após a desobstrução dos trilhos, as linhas entraram em processo de normalização e, por volta das 9h, o sistema não registrava lentidão ou atrasos. No entanto, passageiros ainda relatavam plataformas lotadas.

Trem vazio descarrilou entre a estação Brás e Tatuapé da CPTM (Foto: Globonews)

G1

Trem descarrila e prejudica circulação na Linha 11-Coral da CPTM

Trem vazio descarrila e prejudica circulação na Linha 11-Coral da CPTM

Problema aconteceu na estação Brás. Não há previsão para normalização do sistema.

Trem (Foto: Reprodução /TV Globo)

Um trem vazio na Linha 11- Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), descarrilou e prejudicou a circulação das composições no início da manhã desta sexta-feira (25).
Os trens estão circulando com velocidade reduzida.

Não há previsão para normalização do sistema.

G1

Falha prejudica circulação na Linha 11-Coral da CPTM

Problema aconteceu na estação Brás. Não há previsão para normalização do sistema.

A falha em um trem na Linha 11- Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), prejudicava a circulação das composições no início da manhã desta sexta-feira (25).

O problema aconteceu na estação Brás às 5h35. Por volta das 6h55, a companhia informou que as composições circulavam com velocidade reduzida. Não há previsão para normalização do sistema.

G1

24 de julho de 2014

Vagão só para mulheres gera polêmica

“Era de manhã, quase sete horas, e já estava chegando a Guaianazes. Eu ia para o trabalho quando um homem encostou-se em mim. Ficou atrás e permaneceu muito perto. Isso me incomodou. Pedi para sair só que ele se negou e só saiu quando chegamos à estação. Me senti ofendida”.

O relato da empregada doméstica Valdineia de Sousa, de 43 anos, moradora de Mogi das Cruzes, que usa todos os dias as composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com destino à Capital, é um dos diversos casos vividos por muitas mulheres em São Paulo.

Para evitar novos problemas, um projeto de lei, se sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), pode criar vagões exclusivos para mulheres.

A medida gera discussão até mesmo entre as passageiras. A maior parte, claro, é favorável à proposta. “Eu perguntei a ele ‘o senhor é casado?’. Ele me respondeu ‘sou sim’. Eu disse ‘eu também, então sai de trás de mim, por favor’. Só que ele não saiu, continuou atrás. Na hora, ele alegou que o vagão estava superlotado e não tinha como se mexer. Mas ele tinha sim, só não quis. É desagradável. Tomara que dê certo e que tenhamos um lugar sem homens nos assediando”, opinou. Ela não quis comunicar o caso aos agentes de estação por conta da movimentação e da pressa para ir ao trabalho.

O projeto de lei é do deputado estadual Jorge Caruso (PMDB), aprovado no início deste mês, e depois encaminhado para o governador Geraldo Alckmin (PSDB) que pode sancionar ou vetar a proposta. O parlamentar acredita que o tucano deva aceitar a medida.

A aposentada Lenice da Silva Oliveira, 64, ressalta que falta educação. “Os homens não estão mais respeitando como antes. É uma saída muito boa para aliviar esses casos de assédio. Eu já vi alguns abusos e creio que falta coragem para as mulheres se posicionarem contra os mandos e desmandos dos homens”, comentou. (Lucas Meloni)

O Diário de Mogi

Globo se isenta, e coloca culpa no Metrô

Ontem testemunhamos como é tratado o futebol (não jogado), mas o NEGOCIO futebol no nosso pais!

No inicio do segundo, o sistema de alto-falante do estádio, anuncia que o metrô só fica aberto até 0:29. O que vimos foi um tremendo estupro dos direitos das pessoas que pagaram o ingresso e não puderam assistir ao jogo completo!

O absurdo começa, não é com o metrô funcionando até 0:29, gente estamos falando de meia-noite e vinte e nove minutos! Já é tarde pra caramba! Uma partida de futebol, não pode acabar às 23:45, é ruim para todos.

Ai hoje, abro o site da GLOBO e me deparo com a materia dizendo: 'Horário do metrô esvazia Arena Corinthians antes do fim do jogo'. Ai é demais! A emissora marca um jogo para começar às 22:00 e fala que é culpa do metrô!

Existem outros dados, devido ao horario, é a primeira vez que o Corinthians coloca menos de trinta mil pessoas no estádio. Ou seja, o Corinthians perdeu receita!

A pergunta é: Até quando o Corinthians e outros times se submeteram a isso? Porque o jogo não pode começar às 21:30 e terminar 23:15 e o torcedor term mais de uma hora pra se deslocar até a estação?
Lembrando que, por motivo de segurança, é realizada um manutenção preventiva no trilhos e instalações do metrô toda a madrugada. Os trabalhadores do metrô não podem ficar refens!

Porque todos Corinthians, Metrô e Torcida precisam perder, para o GLOBO ganhar?

Fonte: Meu Timão

Integrante de gangue atira dentro do metrô de SP

Passageiro que estava na estação foi alvejado na perna

O integrante de uma gangue atirou dentro da estação de metrô Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, na tarde de ontem quarta-feira (23).

Segundo a polícia, após uma briga no local estação, um dos integrantes do grupo criminoso atirou na perna de uma pessoa que passava pelo local.

Seguranças do metro rapidamente chamaram a polícia, que deteve três bandidos. Uma arma foi apreendida na ação e a vítima foi levada ao pronto-socorro Campo Limpo pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Band

Prefeitura cobra extensão da Linha 2 do Metrô e da Linha 13 da CPTM

Em reunião realizada na tarde de ontem, na sede da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, na capital, o prefeito Sebastião Almeida, acompanhado do deputado estadual Alencar Santana (PT), voltou a cobrar do governo do estado projetos para a extensão das linhas 2-Verde, do Metrô, e 13-Jade da CPTM, em Guarulhos. “Existe demanda para avançar com essas duas linhas para dentro de nossa cidade”, disse Almeida.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, garantiu que o pedido da prefeitura está sendo levado em consideração e que o Estado realizará estudos para fazer a ampliação das duas linhas. 

A reivindicação é que a Linha 2-Verde, que tem duas estações previstas para a cidade, na Ponte Grande e na Dutra, possa ser estendida à Vila Augusta e ao Centro. “O Metrô tem que atender a cidade, por isso não pode parar na Dutra. Tem que estender, no mínimo, até o Centro. Só atravessar a Dutra e dizer que beneficiou Guarulhos é pouco”, afirmou Alencar.

Almeida também deseja que a Linha 13-Jade, da CPTM, que contará com estações no Cecap e no Aeroporto Internacional de Guarulhos, possa avançar até o Bonsucesso, com paradas no São João e no Presidente Dutra. “Essa é uma região populosa de Guarulhos, que depende do transporte sobre trilhos”, disse.

Opinião compartilhada por Alencar que destacou que já foi uma grande conquista a chegada do Metrô à cidade. “Do mesmo modo, o trem metropolitano não pode parar no aeroporto. Queremos que vá até o Bonsucesso/Pimentas. E vamos batalhar até conseguir”, destaca o deputado.

Almeida participou da reunião em São Paulo a convite do deputado estadual Alencar Santana e foi acompanhado pelo secretário municipal de Transportes e Trânsito, Atílio André Pereira, e do secretário-adjunto da pasta, Celso Masson.

Fonte: Guarulhos Hoje

Horário do metrô esvazia Arena Corinthians antes do fim do jogo

Fechamento do transporte público minutos após a partida faz com que torcedores deixem o estádio com o confronto em andamento

Arena esvaziou a partir dos 35 minutos do segundo tempo (Foto: Rodrigo Faber)

O horário apertado entre o fim do jogo e o fechamento de uma estação do metrô Corinthians-Itaquera, que atende a região da arena do Timão, causou cena curiosa durante a vitória alvingera por 3 a 0 sobre o Bahia, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil ( veja os lances do jogo no vídeo ao lado ). Preocupados com a volta para casa, muitos torcedores deixaram o estádio a partir dos 35 minutos do segundo tempo. Entre os 24.252 pagantes, poucos comemoraram o gol de pênalti de Renato Augusto, nos acréscimos, quando a Arena estava esvaziada. A estação fechou às 0h19, 25 minutos depois do apito final.  

O trajeto entre a saída do setor Leste e a estação dura de 10 a 15 minutos, dependendo do fluxo de pessoas. Mesmo assim, a preocupação é maior pelo fato de o transporte sobre trilhos ser a opção prioritária dos torcedores que vão ao bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo. Nos jogos que começam às 22h, não há previsão de esquema especial de funcionamento do metrô.

No Pacaembu, muitos corintianos também saíam mais cedo do estádio em direção à estação Clínicas. A diferença é que, em uma região mais central, boa fatia dos pagantes optava por ir de carro. Nesta quarta-feira, até mesmo o locutor do estádio anunciou qual seria o horário de fechamento do metrô, a serviço dos torcedores. Foi a primeira vez que o Timão jogou às 22h em seu novo estádio: a outra única partida à noite, contra o Internacional, havia sido iniciada às 19h30.

A tendência é que o Corinthians entre em contato com os responsáveis pelo metrô e pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para prorrogar o horário nas próximas partidas. A diretoria alvinegra terá tempo para isso: o próximo jogo do Timão programado para o horário noturno no estádio é o confronto com o Goiás, no dia 20 de agosto, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

G1

Sem metrô depois de 0h19, torcedores do Corinthians saem durante o jogo

Com metrô e trem abertos só até 0h19, parte da torcida não vê gol de Renato Augusto
 
Sem metrô depois de 0h19, torcedores do Corinthians saem durante o jogo e perdem 3º gol

O relógio nem tinha batido nos 40 minutos do segundo tempo, vários torcedores do Corinthians se direcionavam para as saídas da Arena. A pressa era para garantir a volta para casa via metrô e trem. A consequência: não viram o gol de Renato Augusto.

O meia corintiano cobrou e converteu uma penalidade aos 43 minutos do segundo tempo para selar a vitória do time da casa por 3 a 0 para cima do Bahia.

O Corinthians, preocupado com a torcida, chegou a solicitar que o Metrô e a CPTM prorrogassem o horário de funcionamento especialmente para a partida. 

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o pedido foi negado. De acordo com as instituições, os torcedores teriam tempo suficiente para deixar o estádio e chegar na estação Corinthians/Itaquera, que ficaria aberta até 0h19. O jogo terminou 23h57.

Do transporte público, apenas a SPTrans fez um esquema especial. A companhia disponibilizou 15 ônibus a mais a partir das 23h45 da linha Itaquera - Parque Dom Pedro II.

O horário estendido ainda iria prejudicar o trabalho de manutenção das linhas, segundo o Metrô, que tinha previsão para começar à 1h desta quinta-feira.

Fonte: ESPN

23 de julho de 2014

SPTrans terá esquema especial para jogo do Corinthians em Itaquera

Metrô e CPTM não terão esquema especial nesta noite. Essa será a primeira partida às 22h após a Copa do Mundo.

A São Paulo Transportes (SPTrans) terá um esquema especial na noite desta quarta-feira (23) para o jogo Corinthians e Bahia pela Copa do Brasil, às 22h, na Arena Corinthians, na Zona Leste de São Paulo. 

Esse será o primeiro jogo nesse horário sem o esquema especial que foi montado para Copa do Mundo.

Quinze ônibus a mais farão o percurso de ônibus da linha Itaquera - Parque Dom Pedro II a partir das 23h45.

O Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não vão fazer nenhum esquema especial por causa da partida. O último trem da CPTM sai da estação Corinthians- Itaquera à meia noite. A última composição do Metrô sai à 0h19.

Primeira experiência

Na partida Corinthians e Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, que aconteceu às 19h30 de quinta-feira (16), deixou trens da Linha 11- Coral da CPTM lotados. Os trens saíram de 4 em 4 minutos, mas não houve mais o Expresso Copa, que saía da Luz, na região central, e seguia direto para Itaquera.

Essa foi a primeira vez que torcedores que foram para o jogo dividem o mesmo trem com pessoas que saíram do trabalho e estão voltando para casa. Os passageiros regulares reclamaram muito da lotação nos vagões.

G1

22 de julho de 2014

Homem agride mulher em estação de trem da CPTM

Uma mulher foi agredida na manhã de ontem segunda-feira (21), na plataforma da estação Guaianazes, da linha 11-Coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) . Um homem foi flagrado pela Record dando uma cotovelada na mulher em meio a aglomeração de pessoas no local.

Na manhã de ontem, três linhas circularam com velocidade reduzida devido à falha na estação Tatuapé. Os trens da CPTM só voltaram a circular normalmente após mais de quatro horas. Por volta das 4h, uma falha na rede provocou o travamento de uma composição na estação Tatuapé e as linhas 7-Rubi, 11-Coral e 12-Safira operaram com velocidade reduzida.

Centenas de pessoas lotaram as estações. A operação dos trens ficou prejudicada entre as estações Luz e Francisco Morato, na linha 7; da parada Luz até Guaianases, na linha 11; e entre Brás e Calmon Viana, na linha 12.

A linha 7-Rubi teve maior intervalo entre as composições e o tempo de percurso das viagens. A ocorrência foi solucionada às 6h10 e a circulação foi normalizada às 7h. A falha que prejudicou a circulação nas linhas 11-Coral e 12-Safira foi corrigida às 7h40 e o trens voltaram a operar normalmente a partir das 8h10. 

Assista ao vídeo:

21 de julho de 2014

São Paulo precisa investir, e muito, em metrô

Linha 4 será estendida até Vila Sônia e Taboão
Para especialista, a solução para a mobilidade na capital é o Estado investir pesado em transporte de alta capacidade, criando uma trama de linhas conectadas ao centro

O blog Diário do Metrô SP, criado por um grupo de usuários preocupados com a melhoria do transporte público em São Paulo, acaba de lançar uma seção de entrevistas, onde serão tratados temas relacionados à mobilidade sobre trilhos.

Nesta primeira entrevista, cedida ao Mobilize para reprodução, o convidado é Moreno Zaidan Garcia, arquiteto urbanista formado pela USP e especialista em mobilidade urbana. Garcia fala da situação atual dos transportes e dos projetos que nos próximos anos ampliarão a rede de mobilidade na região, como a extensão do metrô, o monotrilho e os investimentos em trens metropolitanos.

Leia a seguir a entrevista que Eduardo Paulinos fez com o arquiteto Moreno Zaidan Garcia:

Vamos começar pelos trens da CPTM. Há casos, como o da linha Rubi (Luz-Jundiaí), em que os trens estão sucateados há anos. Por que o governo demora tanto para trocar e modernizar esses trens?
Não sei exatamente como responder a essa pergunta, a não ser em termos gerais. Entendo que esse é só mais um dos problemas determinados pelo baixo nível de recursos que o Estado brasileiro aplica no transporte urbano. Em 2012, o total de investimento em transporte em todo o Brasil foi da ordem de 0,6% do PIB. É muito pouco. Para se ter ideia, basta comparar esse dado com o nível de investimento praticado nos seguintes países: 6% no Vietnã (2003); 4% na China (2001) e na Tailândia; 2% no Chile (2001); 1,2% nas Filipinas (2003). Investimos pouco, tanto na construção de novas linhas de metrô, quanto na compra de novos trens. E isso ocorre nos três níveis de governo (municípios, estados e união).

A extensão da Linha 4-Amarela do Metrô até a Vila Sônia (zona oeste) e subsequentemente até o município de Taboão da Serra é uma boa proposta? Esta é uma região, sabemos, carente de metrô e que, ao longo da Avenida Francisco Morato até o largo do Taboão, os moradores dependem apenas dos ônibus.
A extensão é necessária, sem dúvida. O eixo Consolação-Rebouças-Francisco Morato já tem demanda que justifica metrô desde 1968, data do primeiro projeto da Linha 4-Amarela feito pelo Metrô-SP. Entretanto, precisamos construir uma rede bem mais extensa, com outras linhas sendo feitas em paralelo, para a aliviar a Linha 4. Caso contrário ela ficará sobrecarregada, com índices de lotação tão pesados ou piores do que o da Linha 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera/Barra Funda). Me preocupa o fato de que o Metrô e a CPTM considerem "pendurar" outras linhas na Linha 4, ao invés de criar novas linhas conectadas ao centro expandido, formando uma trama que aliviaria e que distribuiria melhor o fluxo.

Com a implantação do monotrilho (Linha 15-Prata), há o risco de as linhas de ônibus que circulam entre as avenidas Anhaia Melo, Sapopemba (zona leste) e Oratório (zona sul) terem sua demanda diminuída?
Acho que não. De maneira geral o transporte coletivo no Brasil é operado em regime de demanda reprimida. Em São Paulo, talvez seja até pior, sobretudo na zona leste, onde há 4 milhões de habitantes. É mais gente do que o Uruguai inteiro. Se contarmos os municípios vizinhos, cujos habitantes em grande medida são usuários do sistema de transporte coletivo da capital, esse número é ainda maior. Muitas metrópoles de 4 a 6 milhões de habitantes pelo mundo têm uma rede de transporte de massa de 300, 400 km de extensão. Na zona leste, só há o feixe de linhas (metrô e CPTM) que corre em paralelo à Radial. Todo o restante da zona leste não tem atendimento de transporte de massa e é atendido apenas por ônibus. O monotrilho tem capacidade de transporte bastante inferior ao metrô. Por conta de todos esses fatores apontados acima, a Linha 15 já vai nascer saturada e vai continuar existindo demanda por ônibus na região. As linhas podem mudar de rota, mudar de traçado, mas vai continuar havendo muita gente precisando e utilizando ônibus por lá.

Com a Linha 15 concluída, surgirão mais empresas próximo às estações do monotrilho? Por ora, os transtornos da obra deixaram a região da Anhaia Melo um pouco abandonada e muitos comerciantes perderam clientes. E os bairros ao longo dessa avenida não são muito conhecidos; assim mesmo, vê a perspectiva de serem gerados aí mais empregos?
Alguma mudança vai ocorrer, mas acredito que o monotrilho por si não vai gerar grandes polos de atração de empregos além dos subcentros que já existem. Para gerar um aumento de empregos significativo, é preciso que sejam criados projetos urbanísticos específicos e que haja uma rede de transporte de massa mais extensa, com mais pontos de conexão entre linhas. Os locais de conexão têm maior potencial de gerar emprego em seu entorno. Como nossa rede é muito pequena e é construída de forma lenta, isso não vai ocorrer se não aumentarmos muito o nível de investimento e não desenharmos uma rede de alta capacidade condizente com diretrizes urbanísticas que estimulem esse tipo de transformação.

Por que o governo do estado preferiu construir um monotrilho, em vez de trens na parte subterrânea?
Essa é uma pergunta que deve ser feita a eles, pois eu não vi, até hoje, nenhuma justificativa técnica convincente que fundamente essa decisão. A metrópole de São Paulo e, principalmente, a zona leste, precisam de muitas linhas de metrô (de preferência subterrâneas). Para isso é preciso aumentar o nível de investimento. Já que as competências da gestão do transporte coletivo estão pulverizadas entre os entes federativos, é preciso que haja uma união entre o governo federal, estadual e municipal para elevar o investimento e coordenar as ações para que os recursos sejam usados de forma mais inteligente (formando uma rede de transporte coletivo única).

 Autor: Eduardo Paulinos*

FonteBlog Diário do Metrô SP |

*Editado para publicação no Mobilize Brasil por Regina Rocha 

Falha em trem provoca lentidão em duas linhas da CPTM

A falha em um trem na estação Tatuapé provocou lentidão em duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na manhã desta segunda-feira.

Segundo a empresa, por volta das 4h a situação começou a se complicar nas linhas 11-Coral e 12-Safira.

Por volta das 7h, as estações continuavam lotadas. De acordo com a CPTM, na Linha 11, a lentidão nos trens ia da estação Guaianazes até a estação da Luz.

Já na Linha 12, os trens andavam em velocidade reduzida em toda sua extensão, entre as estações Brás e Calmon Viana. Segundo a CPTM, o problema foi resolvido às 7h40 e as linhas entraram em processo de normalização.

Linha 7

Uma falha técnica prejudicou a circulação também na Linha 7-Rubi. A CPTM informou que o problema ocorreu às 5h55 e foi solucionado às 6h10.

A empresa não passou detalhes sobre o tipo de falha técnica apresentada.

Terra 🌏

Burocracia atrasa obras em estações da Linha 10-Turquesa

Prometidas para serem iniciadas em março e posteriormente adiadas para este mês, as obras para reconstrução das estações da Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ainda não têm data para começar. Impasse burocrático entre a empresa e a Caixa Econômica Federal atrasa a assinatura dos contratos.

O recurso utilizado nas intervenções será transferido pelo governo federal, por meio do OGU (Orçamento Geral da União). A primeira parte das obras irá custar R$ 482 milhões, valor que será utilizado nas estações Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Guapituba (em Mauá), Prefeito Saladino e Utinga (ambas em Santo André) e Ipiranga (na Capital).

Segundo a CPTM, a portaria para a liberação do montante foi assinada no fim de junho. “Entretanto, os termos de compromisso que impactam na transferência de recursos ainda não foram assinados. Assim, a publicação dos editais foi revista para este semestre”, afirma a empresa, em nota. A Caixa informa apenas que “a operação ainda está em fase de análise para contratação” e que os repasses serão feitos de acordo com o andamento das obras. A CPTM também não dá detalhes, mas diz que os problemas estão na apresentação de documentos e certidões necessárias.

O lançamento das licitações só pode ser feito após a garantia da liberação do recurso. Depois da contratação da empreiteira, o cronograma prevê que as obras durem entre 12 e 15 meses. Ou seja, considerando os trâmites burocráticos do processo licitatório, as reformas devem ser concluídas apenas no primeiro semestre de 2016.

Como as intervenções são significativas, a CPTM as classifica como reconstruções. Algumas delas, inclusive, terão de ser realocadas. É o caso das paradas de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, que são tombadas pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). Por serem consideradas patrimônios, as estruturas têm diversas restrições, o que dificultaria os trabalhos. As novas plataformas ficarão a poucos metros das atuais, sem mudanças significativas para os usuários.

Conforme a CPTM, as estações terão plataformas cobertas, escadas rolantes e acessibilidade para deficientes físicos, como elevadores, piso e rota táteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas, além de sanitários adaptados.

Todas as estações da Linha 10 receberão intervenções. A única que já passou pelo processo de reconstrução foi a Tamanduateí, na Capital. A reforma foi concluída em 2010, quando a parada passou a atender também à Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente) do Metrô.

Fonte: Diário do Grande ABC