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30 de novembro de 2012

Homem é preso após molestar garota no trem da CPTM


Um desempregado de 34 anos foi preso acusado de molestar uma adolescente de 15 anos dentro de uma composição da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) anteontem à noite, próximo à estação Antônio Gianetti Neto, em Ferraz de Vasconcelos. Ele teria aproveitado que o vagão estava lotado naquele horário para abusar da garota.

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 18h30, a adolescente estava na estação Gianetti quando acionou policiais para fazer uma denúncia. Ela apontou para um homem e disse que ele havia abusado dela dentro de um vagão, durante uma viagem da Linha 11 (Luz/Estudantes). O acusado foi detido na avenida Governador Jânio Quadros, no Parque Santo Antônio, próximo à estação.

Segundo o relato da jovem, o acusado aproveitou que o vagão estava lotado e se aproximou dela. Depois, o homem teria colocado o pênis para fora da calça e o esfregado na adolescente, que começou a gritar. O acusado teria fugido rapidamente e descido na estação Gianetti.

Apesar do caso ainda ser investigado com detalhes pela Polícia Civil de Ferraz, o desempregado foi detido, até porque ele se comportou de modo suspeito durante a abordagem policial, já que saiu correndo tentando uma fuga. Ele nega ter abusado da adolescente, mas mesmo assim foi levado para a delegacia, onde o boletim de ocorrência foi elaborado. (L.D.)

DAT

Governo aprova PPP para implantar trem entre o Vale e a capital paulista


Via faz parte de projeto que vai ligar São Paulo a outras regiões do Estado. Trem metropolitano não concorre com o TAV, diz vice-governador.

O governo de São Paulo aprovou nesta terça-feira (27) uma Parceria Público Privada (PPP) para a construção de uma linha de trem metropolitano interligando a capital paulista à região do Vale do Paraíba. O empreendimento faz parte do projeto 'Trem Regional', que vai ligar a cidade de São Paulo às regiões metropolitanas.

A PPP está estimada em R$ 20 bilhões e prevê a construção de 432 quilômetros de linhas férreas no Estado de São Paulo. A ideia é que o governo invista R$ 6 bilhões e a iniciativa privada arque com o restante do valor. A empresa que executar o projeto deve explorar o sistema por 35 anos antes de repassar ao governo.

Na região do Vale do Paraíba, o trem deve sair de Pindamonhangaba ou Taubaté e ter paradas também em São José dos Campos e Jacareí antes de chegar à estação Água Branca, no centro de São Paulo. "Em Pindamonhangaba, por exemplo, tem um entroncamento ferroviário e há a possibilidade dessa rede se integrar com a turística, que leva até a Serra da Mantiqueira. Isso pode também aumentar o fluxo de turistas em cidades como Campos do Jordão", explicou o vice-governador Guilherme Afif Domingos ao G1.

A partir da aprovação da PPP, as empresas interessadas podem começar a apresentar propostas para desenvolver o projeto que será todo integrado. Depois disso, o governo escolhe uma ou mais propostas para formatar um único projeto e, após colocar em discussão pública, se inicia o procedimento de licitação.

A previsão é que as obras tenham início em 2014 e os primeiros trens comecem a operar em 2016. O trem interligando a região do Vale do Paraíba a São Paulo deve ficar pronta apenas em 2020, sendo que as obras começariam em 2017.

"É a região de menor demanda no projeto, de cerca 18 mil passageiros por dia. Vamos fazer o de maior demanda primeiro, pois isso já diminui o trânsito nas estradas. Com isso, o ABC será o primeiro a ser beneficiado, com demanda de cerca 330 mil pessoas por dia. Nossa ideia é migrar o transporte do pneu para o trilho", disse Afif.

Trem Metropolitano x TAV
A implantação do trem metropolitano interligando o Vale do Paraíba à capital paulista não vai concorrer com o Trem de Alta Velocidade (TAV), planejado pelo governo federal e que deve ligar Campinas ao Rio de Janeiro.

"São propostas diferentes. O TAV pede que se tenham poucas paradas, pois é um veículo que chega a 360 quilômetros por hora. Já o trem metropolitano liga as cidades e tira carros das estradas, que hoje estão saturadas. Os dois projetos conversam entre si", explicou.

Mobilidade Urbana
Com o trem metropolitano, o governo paulista estima que a viagem entre São José dos Campos ao centro de São Paulo, por exemplo, seja de apenas 45 minutos. O veículo pode chegar a 160 quilômetros por hora.

O empreendimento visa melhorar a mobilidade entre as eixos considerados importantes no Estado. "A vantagem do projeto é que ele otimiza as vias existentes. A Dutra e a Carvalho Pinto, por exemplo, estão saturadas em determinados trechos. Além disso, o projeto tem um número muito baixo de desapropriação, já que basicamente fará outra linha férrea ao lado da que já existe e hoje transporta carga apenas", afirmou.

O valor da passagem para o trajeto entre São José e São Paulo está previsto para R$ 15, mas os trechos menores, entre as cidades, deve ter cobrança proporcional à distância percorrida.

Por Carlos Santos

Fonte: Do G1 Vale do Paraíba e Região

Monotrilho de SP perde financiamento de R$ 1 bilhão em recursos da Copa


Para entregar monotrilho, governo precisa de R$ 1,085 bilhão emprestado

Orçada em R$ 3,1 bilhões, a linha 17-ouro do Metrô enfrenta mais um problema para ser concluída: falta de dinheiro. O monotrilho que seria construído com recursos da Copa do Mundo 2014 vai perder o montante de R$ 1,082 bilhão e faz o governo do Estado correr em busca de novo financiamento federal para não paralisar a obra.

Incluída na primeira versão da Matriz de Responsabilidade pelo governo de São Paulo como sendo investimento em mobilidade para a Copa do Mundo, tinha previsão de ser concluída antes do Mundial, mas não vai acontecer. Problemas com licenciamento ambiental e desapropriações fizeram os trabalhos tardarem a iniciar, resultando em perda de tempo irreversível: só vai ficar pronta depois da Copa, como admitiu o governador Geraldo Alckmin no começo de novembro.

— A obra [da linha ouro] será entregue no segundo semestre [de 2014].

Dessa forma, não há mais como manter o financiamento federal com os recursos da Copa, sendo que não será concluída a tempo para o Mundial, nem terá impacto direto na chegada dos torcedores ao estádio, em Itaquera. Diante disso, o governo de São Paulo teve que recuar e pedir a retirada da obra da Matriz de Responsabilidade, colocando em risco a conclusão do monotrilho.

Marin e Ronaldo se negam a falar sobre a volta de Felipão à seleção

A linha ouro entrou no financiamento porque o governo do Estado previa que o Estádio do Morumbi seria a arena de São Paulo na Copa do Mundo. Com a mudança para a Arena Corinthians, em Itaquera, a exclusão automática deveria ter ocorrido, mas não aconteceu porque Alckmin insistia que seria uma obra da Copa.

Questionado pela reportagem do R7 em setembro, o Comitê Paulista da Copa afirmou que “a premissa [perder o financiamento] era errada”, que a linha ouro “cumpre função estratégica” para a cidade e que “a Copa do Mundo não ocorre apenas no estádio”.

— É um engano pressupor que a Linha 17-Ouro não deve contar com recursos da Caixa destinados às obras de infraestrutura para a Copa por “não influenciar na chegada de torcedores ao estádio”.

Já o Metrô, em nota, diz o contrário do Comitê Paulista.

— Ainda que todos os esforços estejam sendo realizados para que a Linha 17-Ouro possa iniciar sua operação antes da Copa do Mundo, não é uma obra necessária para que o evento ocorra.

Dessa forma, resta ao governo do Estado buscar novo investimento do governo federal. Para buscar esse valor (R$ 1,082 bilhão), São Paulo terá que avaliar seu endividamento, caso esteja perto do teto, não poderá contrair novos recursos e corre o risco de ter a obra paralisada, explica o ministro Valmir Capelo, do TCU.

— Havendo alteração contratual referente aos cronogramas de liberação e pagamento, impactantes em exercícios financeiros distintos dos já avençados poderão existir complicações em nova consulta a ser realizada. Na confirmação dessa hipótese, restará uma obra milionária, inacabada e sem recursos para completá-la.

Para evitar a paralização da obra, o governo de São Paulo vai buscar novo financiamento federal, segundo o Metrô.

— O Governo do Estado de São Paulo pleiteará a manutenção do financiamento federal, por meio de outra linha de crédito, o qual se justifica pela importância da obra para a população da metrópole.

Questionados sobre novos atrasos na obra por causa do refinanciamento, o Metrô descartou novas paralizações.

— A saída da Linha 17-Ouro da "Matriz de Responsabilidades" não altera o cronograma da obra.

Fonte: Danilo Gonçalo, do R7

Metrô de São Paulo só causa estresse nas pessoas, afirma leitora


Estou revoltada com essa cidade, com esse Metrô que só causa estresse na gente. Cada dia é uma surpresa pior do que a outra!

Mal você chega na estação do Metrô e a primeira coisa que enfrenta são as enormes filas e a falta de organização. Nesta sexta-feira, levei mais de 20 minutos para conseguir passar pela catraca. Isso é São Paulo!

Há duas frases que o Metrô devia pensar em abolir do repertório em um dia onde você demora mais de 30 min para conseguir pegar um trem: "Não segure as portas! Evite atrasos! e "Mantenha as portas do trem livres!".

O Metrô só pode estar tirando com a cara dos usuários. Todo o dia há atrasos e você viaja como se fosse uma sardinha em lata. Não é possível! De fato, nós sobrevivemos a essa cidade e não vivemos nela.

Usuários esperam para entrar no Metrô, após falha de trem na estação São Bento (linha-1 azul)
A assessoria do Metrô informou que uma falha no sistema de tração de um trem na estação São Bento interrompeu a circulação da linha-1 azul entre 7h40 e 8h10 desta sexta-feira.

O trem com falha foi levado para o estacionamento do Metrô na estação liberdade. Logo após, a operação foi normalizada.

http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=29905

Obras de modernização alteram operação da CPTM e Metrô SP

Por conta de obras de modernização e testes nas linhas, o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) terão mudança no funcionamento das estações neste fim de semana.

Metrô

Neste domingo (2), o Metrô dará continuidade à modernização do sistema terceiro trilho, equipamento responsável pela distribuição de energia elétrica que permite a movimentação dos trens. Dessa vez a troca ocorrerrá entre o trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Patriarca, na Linha 3-Vermelha.

Na troca do sistema terceiro trilho, as estações Artur Alvim e Patriarca ficarão abertas ao público, porém nestas estações o embarque e o desembarque dos passageiros será realizado exclusivamente pela mesma plataforma. Pela extensão do trecho programado para o serviço de troca, a circulação dos trens no trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Patriarca será realizada por uma única via, estratégia operacional denominada "via singela".

A troca de 1.500 metros do terceiro trilho tem início à 1h da manhã do domingo e envolverá cerca 150 empregados terceirizados e 30 empregados das equipes de manutenção, operação e segurança do Metrô. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos antes da abertura das estações na segunda-feira, dia 3, às 4h40.

Para facilitar a mobilidade dos usuários, o Metrô acionará o PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) na CPTM, que nesse dia reforçará a frota de trens em circulação na Linha 11-Coral da CPTM(Luz-Estudantes) durante todo o domingo.

Para informar os usuários sobre este evento, no sábado, 1/12, o Metrô emitirá mensagens sonoras pelos sistemas de som das estações e dos trens e por meio de cartazes nas estações, além de publicações nas redes sociais. O quadro de funcionários das estações citadas será reforçado.

CPTM

Em razão das obras da infraestrutura, a operação de trens na CPTM será realizada com maior intervalo nas linhas impactadas pelas obras, neste fim de semana.

Linha 7-Rubi (Luz - Francisco Morato - Jundiaí): das 20h do sábado até as 6h do domingo, haverá implantação e remanejamento de equipamentos do sistema de alimentação elétrica dos trens entre as estações Pirituba e Piqueri.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi) : no sábado, a partir das 20h até o fim da operação comercial, haverá substituição de componentes do sistema de alimentação elétrica dos trens na região da estação Palmeiras-Barra Funda. No domingo, das 8h até as 18h, haverá serviços de transporte de materiais e equipamentos na estação Palmeiras-Barra Funda.

Linha 9-Esmeralda (Osasco - Grajaú): no sábado, das 20h até o fim da operação comercial, serão instalados equipamentos de sistema de alimentação elétrica dos trens na região da estação Santo Amaro. No domingo, das 20h até meia-noite, os serviços serão realizados entre as estações Ceasa e Cidade Universitária.

Linha 11-Coral (Guaianazes - Estudantes): no sábado das 20 horas até o final da operação comercial, haverá serviços de lançamento de vigas e remoção de estruturas entre as estações Jundiapeba e Suzano. Em razão disso, a circulação de trens será interrompida entre essas estações. Para transportar os usuários, será implantada a Operação PAESE (ônibus gratuitos).

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana): das 20h de sábado até as 6h de domingo, haverá intervenções no sistema de energia de alimentação dos trens no trecho entre as estações São Miguel Paulista e Jardim Helena-Vila Mara.


Portal IG

Atendente faz recarga de emergência do Bilhete Único no Metrô de SP



Reforço acontecerá nos horários de pico em cinco estações do Metrô.
Há duas semanas, recarga foi interrompida em 17 estações.


A SPTrans fez um reforço de emergência na manhã desta sexta-feira (30) para ajudar na recarga do Bilhete Único nos horários de pico em cinco estações do Metrô de São Paulo. O atendimento funciona na Vila Mariana, Santa Cruz, Santana, Tucuruvi e Artur Alvim. São dois funcionários em cada uma para atender os passageiros. O atendimento funciona das 6h às 9h e das 16h às 20h.

O atendimento de emergência é uma tentativa de diminuir os transtornos que os passageiros enfrentam há mais de duas semanas desde que o serviço de recarga oferecido em 17 estações do Metrô foi interrompido. Nesses pontos, a recarga era realizada pela empresa Serviços Digitais, que atrasou os repasses para a Prefeitura e, por isso, recebeu cerca de 30 multas e foi impedida de realizar recargas. O G1 procurou a empresa Serviços Digitais nestas terça (27) e quarta-feiras, mas não obteve retorno.

Nas cinco estações do Metrô onde há o serviço de emergência, atendentes usam coletes amarelos e tentam ajudar quem está sem crédito no cartão. O pagamento pode ser feito com dinheiro ou com cartão de débito.
O Metrô informou que, ainda nesta sexta-feira, o serviço estará disponível também nas estações Praça da Árvore, São Judas, Saúde, Parada Inglesa e Ana Rosa. Até terça-feira (4), o serviço estará disponível nas estações Corinthians-Itaquera, Patriarca, Guilhermina-Esperança, Vila Matilde, Penha, Jardim São Paulo e Armênia.

Licitação
A Companhia do Metrô publicou nesta quinta-feira (29) dois editais de licitação para a contratação de empresas para a venda de créditos do Bilhete Únicos. A empresa que vinha prestando este serviço, a Serviço Digitais, deixou de atender os usuários do Metrô em 17 estações e foi descredenciada pela SPTrans.

A empresa que vencer a licitação assumirá também as vendas que estão sob a responsabilidade da Serviços Digitais em outras estações onde a venda é conjunta com outras concessionárias.

O Metrô orienta os passageiros que durante este processo licitatório realizem recargas em outras 46 estações metroviárias, casas lotéricas, bancas de jornais e demais estabelecimentos comerciais credenciados.

G1

29 de novembro de 2012

Tribunal de contas aponta irregularidade em obras da CPTM


Estação de Francisco Morato que está em situação provisória há quatro anos
Obras nas estações da CPTM sofrem 63% de acréscimo

Ao tomar ciência da irregularidade, que ficou por anos engavetado, pela base dos governos tucanos o deputado Roberto Felício, ex- líder da Bancada do PT na Assembleia, representou o Ministério Público Estadual.

O parecer do Tribunal de Contas do Estado que apontou irregularidade num aditamento 63% de acréscimo ao valor inicial do contrato firmado entre a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e a empresa Constran S/A, para as obras de dinamização da linha Sul da CPTM – lote 1 e construção das Estações Eusébio matoso e Cidade Jardim.

Os fatos do contrato remontam ao ano de 1997, quando o então governo Mario Covas promoveu uma licitação internacional no valor de R$11 milhões, sendo que a obra sofreu acréscimo de 63%, muito acima do percentual legal de no máximo 25%.

Ao tomar ciência da irregularidade, que ficou por anos engavetado, pela base dos governos o deputado Roberto Felício, ex- líder da Bancada do PT na Assembleia, representou o Ministério Público Estadual.

Agora, o atual líder da Bancada deputado Alencar Santana Braga participou de audiência no Ministério Público Estadual, conduzida pelo 2º promotor de Justiça do Patrimônio e Social, Dr. Valter Foleto Santin, quando houve análise do procedimento da CPTM com a participação de assessores jurídico da CPTM.

Nas discussões o líder petista sustentou que do ponto de vista legal o acréscimo ao valor da obra é irregular e ilegal. Já advogada da CPTM, Carolina Magnani Hiromoto colocou que a sindicância da CPTM não entendeu incorreto o acréscimo do valor e justificou a elevação do valor da obra as dificuldades na sua execução e que a acréscimo se deu ao comprimento do término da obra.

Os argumentos da assessora foram contestados pelo parlamentar que apontou a morosidade nas conclusões das obras de estações e linhas da CPTM e destacou que houve erro de projeto, na execução ou na licitação. Mais uma vez os representantes da CPTM insistiram que o projeto foi executado corretamente e o acréscimo no valor resultou das questões peculiares de natureza geológica e do solo, as margens do Rio Pinheiros.

Alencar rebateu as observações a seguir elencou outras irregularidades em obras da CPTM, como a situação perigosa em que se encontra a estação de Francisco Morato que está em situação provisória há quatro anos, o que leva os passageiros a atravessarem a linha férrea para acessar a plataforma. “Além disso, informou Alencar o trem pára na plataforma, as uns 5 metros da passagem dos usuários com a contenção de apenas uma madeirinha, colocada no trilho”, explicou o parlamentar.

O promotor Valter citou então, que há em tramitação no Ministério sobre os problemas nos investimentos da CPTM e sugeriu a realização de outra audiência específica para tratar das questões da Companhia e a assessoria jurídica da empresa estatal requereu o prazo de 15 dias para fornecerem outras informações sobre a questão analisada

Fonte: Imprensa ALESP

Linha 9 irá virar passarela do samba nesse domingo


No próximo domingo [2], a Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú], da CPTM, estende o tapete para todos que se deixarem contagiar com o ritmo do samba. Vem aí a sexta edição do "Samba no Trem", um verdadeiro show itinerante, no qual músicos e passistas transformam o trem em animada passarela.

Cerca de 1.500 pessoas deverão comparecer. A "concentração" está marcada para às 12h na estação Grajaú. De lá, o trem com os sambistas sairá às 13h rumo à estação Osasco, retornando até a estação Socorro, onde os participantes irão desembarcar. O grupo seguirá para a Praça do Samba, na Ponte do Socorro, onde a festa continua.

Os conjuntos musicais que animarão a viagem integram a comunidade do samba paulistano, como a Escola de Samba Imperatriz da Sul e a Samba De Todos Os Tempos, que marcarão presença com maior número de integrantes. Também estarão presentes os grupos Samba da Cultura, Pagode da 27, Samba da Alegria, Samba da Vela, Pagode do Cafofo, Samba da Cumbuca, Samba do Jangadeiro e Samba da Quinta, entre outros.

O músico Marquinhos Dikuã pretende mostrar a diversidade das agremiações que aderiram a este estilo musical. "Serão apresentadas as variadas vertentes, como samba-rock, samba de terreiro, samba-exaltação, samba-enredo, entre outros".

"Samba no Trem" é uma iniciativa da CPTM em parceria com músicos e grupos de samba que atuam na capital e estão batalhando para inserir a ação no calendário oficial de eventos da cidade de São Paulo.

O objetivo é comemorar o Dia Nacional do Samba [2 de dezembro] e interagir com as comunidades do samba paulistano.

As edições anteriores, realizadas anualmente desde 2007 na Linha 9 - Esmeralda, revelaram que o cidadão paulistano também tem samba no pé.

Serviço: "Samba no Trem"
Dia: 02/12, domingo
Local: Estação Grajaú
Concentração: 12h
Saída do trem: 13h

CPTM

Trem de passageiros poderá ligar Santos a São Paulo



O governo de São Paulo aprovou uma Parceria Público Privada (PPP) que pode tornar possível a construção de uma linhas de trens metropolitanos interligando a capital a várias regiões do estado de São Paulo, entre elas, a Baixada Santista.
Duas empresas se interessaram em executar o projeto, previsto pelo governo paulista desde 2010. Ao todo, são 431 quilômetros de trilhos. Haverá linhas entre São Paulo, Jundiaí e Campinas, São Paulo, São Roque e Sorocaba, São Paulo e São José dos Campos e também entre São Paulo, o ABC e Santos. O investimento será de R$ 18,5 bilhões, da iniciativa privada e do poder público.
O trem será expresso, com velocidade de 160 km/hora, e vai aproveitar trechos de linhas férreas já existentes. No trecho entre São Paulo e Santos, por exemplo, a previsão é que sejam cobrados R$ 15 em uma viagem de 50 minutos. A estação em Santos deve ficar no Valongo e terá a integração com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O contrato para início das primeiras obras seja assinado em abril de 2014. O governo de São Paulo prevê que os primeiros trechos estejam em operação em 2016 e os últimos em 2020.

Linha 7 da CPTM vai ser ampliada até Campinas

A capital paulista e Campinas deverão ter três ligações ferroviárias nos próximos anos. O governo do Estado vai contratar um projeto funcional para estender a Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que hoje liga a Luz a Jundiaí, até a cidade a 99 km de São Paulo. A proposta se soma à do trem de alta velocidade (TAV), prometido pelo governo federal, e à dos trens regionais que interligarão 14 cidades à capital.

Segundo o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a proposta é criar uma linha de subúrbio, com várias paradas entre Jundiaí e Campinas. Ela seria integrada à rede da CPTM, com preço igual (hoje R$ 3). Fernandes diz que a extensão não vai concorrer com os demais projetos ferroviários.

O TAV, que vai ligar Campinas ao Rio, passando por São Paulo, tem velocidade máxima de 360 km/h e sua tarifa deve concorrer com a dos aviões. O trem regional, com velocidade de até 160 km/h, terá tarifa parecida à das rodovias com pedágio. Já a expansão da CPTM concorreria com os ônibus intermunicipais. "Há espaço para todos", afirma Fernandes.

Trens regionais. O vice-governador, Guilherme Afif Domingos (PSD), disse ontem que a proposta de parceria público-privada para a construção de 436 km de trilhos ligando as principais cidades paulistas deverá ser aberta ao setor privado ainda nesta semana.

Anteontem, a proposta apresentada pela empresa Estação da Luz Participações EDLP e pelo Banco BTG foi aprovada pelo Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs), o que libera o governo do Estado a solicitar proposta de outras empresas interessadas.

Os candidatos terão 60 dias para apresentar seus planos. Depois disso, o governo vai selecionar a melhor ideia. Um dos critérios de seleção é o custo para o poder público.

Traçado. Os trens regionais terão dois eixos principais. O primeiro sai de Americana, passa por Campinas, vai até Jundiaí e chega à capital, de onde segue pelo ABC até Santos. O segundo sai de Sorocaba, passa pela capital e vai até São José dos Campos, de onde poderá seguir até Campos do Jordão. Segundo Afif, o trecho prioritário, entre Campinas e a capital, deve ficar pronto até 2016.

O primeiro trecho concorreria com outro projeto anunciado pelo Estado, de uma ligação expressa entre a capital e o ABC. Duas propostas, no entanto, ainda não tiveram o projeto final concluído.

O Estado de Sp

28 de novembro de 2012

Suspensa decisão judicial que impedia expansão do metrô de São Paulo

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, suspendeu decisão judicial que impossibilitou à Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) a imissão na posse de imóvel do Buffet Grécia Antiga Ltda., objeto de desapropriação para expansão do sistema metroviário da capital paulista. 

A expansão, segundo a Companhia do Metrô, acrescentará 11,5 km à Linha 5 (Lilás), que atualmente conta com 8,4 km em operação, e permitirá a interligação com a rede metroviária da cidade. Ainda de acordo com a companhia, a obra está na fase final de demolição dos 224 imóveis já desapropriados. 

O ministro Felix Fischer considerou suficientemente demonstrado o risco de grave lesão à economia e à ordem pública, na medida em que a decisão questionada impede a continuação de obra de grande importância para a melhoria do transporte público da cidade de São Paulo, prejudicando milhões de cidadãos que serão atendidos pelo empreendimento. Além disso, a decisão traz prejuízo aos cofres públicos, em razão do desequilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado com a empresa responsável pela obra. 

“Não se está aqui a negar o direito de indenização do particular decorrente de desapropriação por utilidade pública do imóvel, notadamente no que concerne à indenização pelo fundo de comércio. Entretanto, entendo que tal discussão deve possuir guarida em ação própria para tal fim, onde será possível uma cognição exauriente dos procedimentos necessários à apuração dos valores devidos referentes à desapropriação”, afirmou Fischer. 

Fundo de comércio 

A empresa Buffet Grécia Antiga Ltda., proprietária do imóvel, ajuizou ação de indenização contra a companhia metroviária, por discordar do valor de avaliação do bem, anteriormente declarado de utilidade pública para fins de expansão do sistema metroviário.

O juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo deferiu a expedição de mandado de imissão na posse do imóvel expropriado, devendo a Companhia do Metrô, no ato da imissão, responsabilizar-se pela remoção do acervo físico da empresa (mobiliário e equipamentos) para local por ela indicado. 

“Esclareço que a imissão na posse pela expropriante não impede que se promova, após consumação do ato, a valoração do fundo de comércio discutido nesta demanda, motivo por que nenhum óbice existe ao cumprimento da imissão”, afirmou o magistrado. 

Inconformada, a Buffet Grécia Antiga interpôs recurso de agravo de instrumento, o qual foi provido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, para impedir a imissão provisória na posse do imóvel por parte da Companhia do Metrô, devido à ausência de avaliação prévia do fundo de comércio. 

Contra essa decisão, a companhia metroviária formulou pedido de suspensão no STJ, sustentando que “o atraso pode resultar em desequilíbrio econômico-financeiro do contrato com a empresa responsável pela execução da obra, por força dos custos indiretos inerentes à paralisação do trecho”. 

http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=107862

Coordenadoria de Editoria e Imprensa 

Calote deixa recarga de Bilhete Único fora do ar



SPTrans abre processo para descredenciar empresa que presta serviço dentro de 17 estações do
metrô. Serviço foi suspenso após atraso no repasse dos valores à prefeitura. Não há prazo para regularização

Milhares de paulistanos estão enfrentando dificuldades para fazer a recarga do
Bilhete Único no metrô.

Desde a tarde de anteontem, o serviço foi suspenso em 17 estações porque a SPTrans, empresa responsável pelo sistema de transporte público, não recebe os  repasses dos valores arrecadados pela Serviços Digitais.

A empresa é uma das quatro contratadas para realizar a recarga nas estações e  está há 15 dias sem fazer os repasses.

Há mais de duas semanas algumas máquinas já  apresentavam problemas, mas a SPTrans afirmava que
as falhas eram técnicas, e pontuais.

Ontem, a SPTrans admitiu o calote e abriu um processo para descredenciar a empresa e recuperar o dinheiro devido.  A Serviços Digitais já foi notificada e, caso o contrato não volte a ser cumprido integralmente, o processo de desligamento será efetivado.

De acrodo com a SPTrans, nos últimos meses a empresa já vinha atrasando os repasses. Por conta disso, a
prefeitura já aplicou 30 multas por descumprimento de contrato.  A prefeitura informa que aresponsabilidade
pela contratação da empresa é do Metrô (leia ao lado).

Nas estações ontem, passageiros reclamavam de estar pagando mais pelo transporte comprando o bilhete avulso, que não dá desconto no momento de fazer integração. Segundo a SPTrans, no total, são feitas diariamente 600 mil recargas de Bilhete Único na cidade. Não há prazo para a regularização da situação.

Procurado, o Metrô disse que instaurou processos administrativos e ameaça multar a empresa em R$
100 mil, para cada um dos dez contratos firmados com a companhia por má prestação de serviço.

O MP (Ministério Público) também deve abrir inquérito para investigar o caso.

A SPTrans afirma que os usuários podem recarregar seus bilhetes em um dos 10 mil postos de recargas espalhados pela capital. Também é possível fazer a recarga via internet, pelo site da SPTrans.

A reportagem do  Metronão localizou ninguém da empresa Serviços Digitais para comentar o caso.


Metrô é responsável por contrato com empresa.

A ASPTrans afirma, embora receba os repasses dos valores arrecadados, que a responsabilidade pelo contrato com as quatro empresas que prestam servi-ço de recarga do Bilhete Único, inclusive a Serviços Digitais, dentro das esta-ções é do Metrô.

Não é a primeira vez que os paulistanos sofrem com falhas no serviço de recarga dos cartões do Bilhete Único. Em fevereiro, máquinas de autoatendimento instaladas em 20 estações apresentaram instabilidade por cerca de uma semana.

Por causa dos problemas nos autoatendimentos, a SPTrans resolveu abrir uma licitação para a troca do data-center e do sistema de comunicação entre as má-quinas e a central.

Em funcionamento desde agosto de 2011, as má-quinas de autoatendimento foram instaladas por empresas privadas com o objetivo de diminuir as longas filas nos caixas com atendimento presencial.

METRO

Fogo em vagão interdita estação Itapevi da CPTM

Um vagão que fazia parte de um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi incendiado por volta das 18h30 desta quarta-feira na estação Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo a CPTM, a composição já não tinha uso e estava encostada na estação aguardando leilão. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas e, por medida de segurança, interditou a operação na estação. A CPTM acredita que o incêndio tenha sido causado por vândalos.

Com a estação Itapevi interditada, a companhia colocou em ação o plano de ônibus gratuitos. Os trens seguem normalmente da estação Júlio Prestes a Engenheiro Cardoso, onde os usuários encontram o transporte coletivo gratuito.

Segundo a CPTM, a composição já não tinha uso e estava encostada na estação aguardando leilãoFoto: João Gabriel Passin/vc repórter

Fogo em vagão interdita estação Itapevi da CPTM

Um vagão que fazia parte de um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi incendiado por volta das 18h30 desta quarta-feira na estação Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo a CPTM, a composição já não tinha uso e estava encostada na estação aguardando leilão. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas e, por medida de segurança, interditou a operação na estação. A CPTM acredita que o incêndio tenha sido causado por vândalos.

Com a estação Itapevi interditada, a companhia colocou em ação o plano de ônibus gratuitos. Os trens seguem normalmente da estação Júlio Prestes a Engenheiro Cardoso, onde os usuários encontram o transporte coletivo gratuito.

Terra

Ronaldo reclama de tumulto no trajeto de trem até Itaquera

Membro do conselho de administração do COL (Comitê Organizador Local da Copa-2014), o ex-atacante Ronaldo reclamou do tumulto da imprensa no trajeto entre as estações Luz e Itaquera na manhã desta quarta-feira. O Fenômeno junto com membros da Fifa e do COL visitam o Itaquerão, palco da abertura do Mundial.

"Vocês estão dando péssimo exemplo", disse Ronaldo para cinegrafistas e fotógrafos durante o trajeto.

Os membros do COL e da Fifa, inclusive o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, ficaram em um vagão separado. Valcke demonstrou estar incomodado com a pequena confusão.

O presidente da CBF, José Maria Marin, também está presente na visita ao Itaquerão. Por outro lado, o diretor de seleções da CBF, Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians, não compareceu. Andres ficou "[contratariado com a demissão do técnico Mano Menezes da seleção, na sexta-feira".

O racha entre o presidente e o diretor de seleções cria uma crise na CBF

O trajeto da Luz/Itaquera de trem demorou aproximadamente 20 minutos.

Folha

Ronaldo e Valcke usam trem de São Paulo para visitar as obras do Itaquerão

O ex-jogador, que é membro do Comitê Organizador da Copa, e o secretário-geral da Fifa fizeram um teste no transporte público na cidade

Jerome Valcke já está no Brasil para realização do sorteio da Copa das Confederações de 2013, que acontece no próximo dia 1º de dezembro, em São Paulo. Antes, porém, o secretário geral da Fifa aproveitou sua visita à capital paulista para visitar as obras do Itaquerão, futuro estádio do Corinthians e que receberá a abertura da Copa do Mundo de 2014 .

Ao lado de Ronaldo, membro do COL (Comitê Organizador Local), Valcke fez o trajeto até o estádio usando o trem da CPTM, partindo da estação da Luz, no centro de São Paulo, até Itaquera, bairro da nova casa corintiana. Valcke, Ronaldo, Bebeto e Aldo Rebelo, ministro do Esporte, passaram normalmente pela catraca, com bilhetes na mão.

Ig

27 de novembro de 2012

CPTM leva comitiva da Copa às obras do Itaquerão.

O Governo do Estado de São Paulo, representado pelo secretário do Planejamento e coordenador do Comitê Paulista da Copa 2014, Julio Semeghini, acompanha o Ministério do Esporte, a Prefeitura de São Paulo e a comitiva da FIFA e do Comitê Organizador da Copa do Mundo (COL) na visita técnica à Arena São Paulo, em construção no bairro de Itaquera, nesta quarta-feira, dia 28 de novembro.

O grupo utilizará um trem da CPTM que partirá da Estação da Luz, região central de São Paulo, em direção à estação Corinthians-Itaquera, próxima ao local onde está sendo construído o futuro estádio. A composição não realizará paradas intermediárias e será exclusiva para o transporte do grupo.

Será a primeira visita do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, ao estádio do Corinthians. Ronaldo e Bebeto, representando o COL, também deverão estar presentes. Durante a viagem, a comitiva terá a oportunidade de conhecer detalhes sobre o Expresso da Copa, linha de trem metropolitano especialmente destinada a transportar turistas e torcedores durante os jogos da Copa do Mundo, sem paradas intermediárias.

CPTM

Calor e frio estão entre as principais queixas no metrô de SP


O ar condicionado frio demais e a falta de ventilação nos vagões do metrô são a segunda maior queixa feita neste ano pelo SMS-Denúncia, serviço que recebe reclamações dos passageiros por meio de mensagens de celular.

No ano passado, as queixas em relação à temperatura nos trens não estavam entre as três primeiras.

O comércio irregular figura no topo das reclamações. Em terceiro, está o comportamento inadequado (colocar os pés no banco, fumar nas estações, bagunça etc.).

O Metrô não informou o total de mensagens recebidas para cada tipo de queixa. Disse apenas que foram 59.489 entre janeiro e outubro deste ano –54,08% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado.
A professora Cristiane Gameiro Gobbete, 33, afirma que a pior parte de andar nos trens é a falta de ventilação nas composições mais antigas. “É muito quente, principalmente no horário de pico.”
CPTM
Para os usuários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o principal problema é a poluição sonora. Entre janeiro e outubro, o serviço recebeu 3.085 queixas de música alta e barulho -21,5% das reclamações.
Ao todo, foram 17.120 queixas, 27,8% a mais que no mesmo período de 2011.
Em seguida estão a presença de vendedores ambulantes (14,8%) e o comportamento inadequado (14,5%).
MAIS VIGILÂNCIA
O Metrô afirma que os torpedos ajudam a ampliar a vigilância sobre o sistema e a inibir a prática de delitos.
Em relação à temperatura nos vagões, a empresa informou que não haveria tempo hábil para falar com responsáveis pela área técnica –a reportagem procurou a companhia às 18h de ontem.
A CPTM diz que os agentes de segurança são treinados para abordar os infratores.
O número do SMS-Denúncia é 0/xx/11/9-7333-2252. É preciso descrever as características do infrator, a estação (ou a que o trem chegará) e o número do vagão. As queixas são sigilosas.


Fonte: Boainformacao.com.br http://www.boainformacao.com.br/2012/11/calor-e-frio-estao-entre-as-principais-queixas-no-metro-de-sp/

Trem turístico de Natal fará a viagem no próximo dia 9


A viagem do Trem Turístico de Natal, que deveria ser realizada anteontem (25), foi transferida para o próximo dia 9. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não liberou a circulação da composição no último final de semana, justificando que a solicitação feita pela Associação Nacional de Preservação Ferroviária (ANPF), entidade que organiza o evento, não foi emitida no tempo adequado e ainda se encontra pendente.

Um total de 127 passageiros confirmaram a participação no evento. Nove serão ressarcidos, já que não poderão ir ao encontro na nova data. Eles reembolsarão os R$ 72,00 pagos pela passagem.

De acordo com Fábio Barbosa, integrante da (ANPF), “todos os procedimentos já foram realizados para que a mesma situação não seja repetida”. “Tivemos problemas técnicos. A MRS Logística, concessionária também responsável por conceder a nossa liberação enfrentou dificuldades operacionais e nós tivemos que entrar em contato com os passageiros de última hora, mas no dia 9 vamos promover o evento com sucesso e a MRS prometeu colaborar”, disse Barbosa.

O passeio integra a programação do 385º aniversário de Sabaúna, comemorado ontem. No trem haverá degustação de doces e bebidas preparados com cambuci.

Os passageiros têm o auxílio de monitores durante a viagem e, chegando a Sabaúna, ainda poderão conferir a Praça de Arte e a exposição do Grupo Frontispício. O trem sai da Estação Luz, em São Paulo, e segue até o Distrito. Com a remarcação, as passagens ainda podem ser adquiridas pelo telefone 4761-9335 ou na Estação Ferroviária do Distrito (Rua do Expedicionário, 88, Centro). (Débora Barros)

O Diário de Mogi

Após um ano, ferroviários denunciam descaso da CPTM com morte de trabalhadores


‘A empresa segue escondendo os fatos a fim de se livrar das responsabilidades e fazer com que essas e outras mortes caiam no esquecimento’, diz sindicato

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Há exatamente um ano, três trabalhadores a serviço da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foram atropelados por uma composição na zona leste de São Paulo e acabaram morrendo. O acidente ocorreu por volta das 4h30 entre as estações Brás e Tatuapé, na Linha 11 – Coral. “Hoje, dia 27, no primeiro aniversário da morte desses ferroviários, ainda não são claras as circunstâncias que causaram o acidente”, denuncia o Sindicato dos Ferroviários de Trens de Passageiros da Sorocabana (Sinferp).

“Na ocasião, a CPTM apressou-se, antes mesmo de qualquer apuração preliminar, em atribuir às vítimas a responsabilidade pela própria morte, dizendo que não deveriam estar transitando pela via, depois de concluído o trabalho ao lado dela.” Em nota, o Sinferp afirma que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) extinguiu a delegacia especializada em acidentes trabalhistas nas ferrovias do estado, transferindo as investigações para a Delegacia do Metropolitano – o metrô. “Nada mais se soube depois disso.”

O Sinferp afirma que “fatores anteriores” criaram as condições para o acidente, entre eles, a falta de comunicação entre os acidentados, o maquinista que conduzia a locomotiva e o Centro de Controle Operacional – que deveria ter alertado o condutor sobre a presença de trabalhadores realizando serviços na via. De acordo com o sindicato, sinalizações mais adequadas e a presença de um técnico de segurança poderiam igualmente ter evitado a tragédia. “Não foi permitido ao Sinferp acesso ao inquérito interno”, continua a entidade. “A CPTM segue escondendo os fatos a fim de se livrar das responsabilidades e fazer com que essas e outras mortes caiam no esquecimento.”

No final de 2011 e começo de 2012, a CPTM passou por uma crise que quase culminou na demissão do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. O número de mortes, panes e acidentes na rede aumentou em número e frequência, obrigando o governo do estado a realizar obras que – segundo o sindicato dos ferroviários – deveriam ter sido feitas há muito tempo.

Na época, Jurandir Fernandes justificou a ocorrência dos problemas devido a um “tsunami de passageiros” provocado pelo avanço da integração das linhas da CPTM com o metrô. Além das três mortes ocorridas no dia 27 de novembro do ano passado, mais dois trabalhadores perderam a vida pouco tempo depois, no dia 2 de dezembro.

Procurada, a CPTM não respondeu às questões apresentadas pela RBA.

CPTM, em SP, abre para 42 vagas de aluno aprendiz

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) abriu as inscrições da seleção para 42 vagas de aluno aprendiz, sendo 16 para técnico em sistemas eletroeletrônicos de transporte sobre trilhos, 16 para eletricista de manutenção de sistemas de transporte e 10 para mecânico de manutenção de sistemas de transporte sobre trilhos.


Os candidatos devem ter idade entre 17 e 22 anos.
Para técnico em sistemas eletroeletrônicos de transporte sobre trilhos, os candidatos devem ter nível médio e ter nascido entre 18/2/1996 e 18/2/1991.
Para eletricista de manutenção de sistemas de transporte e mecânico de manutenção de sistemas de transporte sobre trilhos, os interessados devem ter nível fundametal e ter nascido entre 18/2/1996 e 18/2/1990.
Os alunos aprendizes receberão formação durante o período de 16 meses, que englobam a fase escolar e a prática profissional na área de sua formação.
Durante a fase escolar, os alunos aprendizes deverão dispor de horário das 7h às 11h e das 12h às 16h e, durante o período de prática profissional, das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Na condição de aluno aprendiz, sob o regime da CLT, a CPTM pagará a remuneração de um salário mínimo (R$ 690) durante o 1º ano e de um salário mínimo e meio (R$ 1.035) durante o 2° ano.
As inscrições podem ser feitas entre os dias 1 e 15 de dezembro pelo sitewww.makiyama.com.br. A taxa é de R$ 15,60.
A prova será aplicada no dia 6 de janeiro de 2013, em São Paulo.

Ex-presidente do Metrô quer PPP de R$ 20 bilhões


A empresa onde o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda foi trabalhar, após deixar o governo do Estado há sete meses, está cotada para assumir um dos mais ambiciosos projetos da administração paulista: a retomada dos trens regionais ligando a capital às principais cidades do interior.
Conforme adiantou anteontem a coluna Direto da Fonte, a empresa Estação da Luz Participações (EDLP) apresentou uma Manifestação da Iniciativa Privada (MIP) ao governo estadual para construir 432 quilômetros de trilhos, em um projeto de R$ 20 bilhões custeado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). O Estado teria de arcar com cerca de R$ 6 bilhões de custos. Os R$ 14 bilhões restantes seriam investidos pela EDLP, em parceria com o banco BTG Pactual Gestora de Recursos.
Avelleda deixou o Metrô em abril deste ano. Em novembro do ano passado, ele chegou a ser afastado do posto pela Justiça, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por causa de suspeitas de fraude na licitação das obras de expansão da Linha 5-Lilás, que vai ligar a região de Santo Amaro à Chácara Klabin, na zona sul da capital. Para o MPE, a licitação teve o resultado combinado previamente pelas empresas participantes.
Embora os contratos tenham sido assinados antes de Avelleda assumir a presidência do Metrô, o MPE justificou o pedido de afastamento com base no fato de o ex-dirigente ter dado prosseguimento aos contratos. Ele conseguiu reverter a decisão no mesmo mês.
A explicação do governo para sua saída definitiva, neste ano, foi um pedido de demissão - a informação foi de que Avelleda recebeu e aceitou convite para presidir a EDLP. Atualmente, ele exerce a função de consultor na empresa.
O governo determinou no começo deste ano que o planejamento do projeto dos trens regionais seria da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM) - empresa que Avelleda também presidiu, entre 2008 e 2010. Não há lei que determine quarentena para ex-funcionários do Estado nem que impeça a parceria entre a EDLP, o BTG e o governo estadual.
Parceria. A MIP apresentada pela EDLP ainda precisa ser analisada pela Comissão das Parcerias Público-Privadas do governo, chefiada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD). Caso a MIP seja aprovada, o Estado deverá estabelecer prazos para que outros grupos empresariais interessados nesse projeto também apresentem propostas próprias, que deverão ser analisadas antes da assinatura de qualquer contrato.
O projeto da EDLP é mais amplo do que o Estado vinha divulgando. Enquanto os planos do governo eram de fazer ligações de São Paulo para Jundiaí, Sorocaba e Santos - este passando pelo ABC -, a EDLP incluiu também ligação para Campinas, São José dos Campos e Taubaté ou Votuporanga. Os trens expressos terão velocidade de 160 km/h e paradas apenas nas cidades de destino final.
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos tem afirmado que esses trens são necessários para desafogar as rodovias do Estado, que já estão saturadas por causa do excesso de veículos. A expectativa é de que 63% dos paulistas sejam beneficiados pelo projeto de expansão dos trens regionais.
A reportagem procurou ontem a EDLP e o vice-governador para comentarem a proposta de PPP, mas seus assessores de imprensa informaram que não havia ninguém ontem para tratar do assunto.

26 de novembro de 2012

Trem-bala poderá ligar São Paulo a Curitiba, Brasília e BH



O governo voltou a estudar a construção de trechos ligando São Paulo a Curitiba, Brasília e Belo Horizonte pelo Trem de Alta Velocidade (TAV), informou o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo. "Com a EPL vamos retomar e fazer o estudo de viabilidade das outras ligações", disse Figueiredo, que participou de uma palestra na Câmara de Comércio Americana (Amcham), no Rio.

Esses trechos já estavam previstos no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas acabaram não tendo andamento. De acordo com o executivo, ainda não há uma estimativa dos custos desse projeto. Figueiredo estimou que o valor da tarifa média para viagens no trem-bala fique entre R$ 150 e R$ 200, abaixo da tarifa máxima prevista a preços de hoje pelo governo, de R$ 250.

Prazos

Figueiredo afirmou que a publicação do edital de licitação do TAV deverá sair até o dia 30. Segundo ele não houve atraso e o Tribunal de Contas da União (TCU) já se pronunciou, mas precisa levar o edital ao plenário de ministros. "É preciso respeitar os ritos do TCU", disse, afirmando que o lançamento foi apenas adiado para o dia 29 ou 30.

O edital de concessão do trará como prazo máximo para a entrega de infraestrutura da via do trem ao operador o ano de 2019. Mas a meta do governo é antecipar isso para que o TAV entre em atividade já em 2018, afirmou o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo.

A partir da entrega da infraestrutura, o operador selecionado em leilão pelo governo terá seis meses para dar início à operação do trem-bala entre Rio e São Paulo, prevê o edital. "Estou com uma meta minha de entregar (a infraestrutura) até 2018. Quero ganhar dois anos", afirmou Figueiredo, que participou de um evento hoje no Rio.

O projeto de infraestrutura é considerado crítico para o cumprimento do cronograma do TAV e a estimativa do governo é de que leve cinco anos para ser implantado. De acordo com Figueiredo, a previsão hoje é que a parte de infraestrutura responda por R$ 27 bilhões do total de investimento do trem-bala, enquanto a operação demande R$ 8 bilhões (somando R$ 35 bilhões).

Ao longo de 2013, a EPL definirá se a parte estrutural do projeto será realizada por Parceria Público-Privada (PPP), concessão ou mesmo obra pública, o que na avaliação de Figueiredo pode acelerar as obras. A ideia é que a EPL divida a parte de infraestrutura por segmentos e contrate mais de uma empresa para agilizar o processo, adiantou.

A EPL vai elaborar no ano que vem um projeto de engenharia detalhado - que poderá ser contratado no mercado - para dirimir dúvidas sobre custo e risco dessa parte do projeto do TAV. O edital para as obras de infraestrutura deve sair no início de 2014 e a previsão é contratar a obra ainda no primeiro semestre.

A expectativa de Figueiredo é que o edital de concessão da operação e prestação de serviços aos usuários passe pelo plenário de ministros do TCU até quarta-feira. Se isso se confirmar, ele acredita que o edital pode ser lançado até sexta-feira, dia 30. A previsão era que o documento estivesse na rua hoje. "A informação que temos é que a área técnica (do TCU) já se pronunciou", disse. O leilão deverá ocorrer oito meses após a publicação do edital, conforme solicitado pelas empresas candidatas.

Estadão

Uso de estação do TAV pode gerar R$ 10 bilhões

A exploração imobiliária no entorno das futuras estações aumenta a atratividade do primeiro trem de alta velocidade (TAV) brasileiro e pode ajudar na conta final do empreendimento. Após todos os decretos de desapropriação necessários para permitir o avanço das obras, a intenção do governo é aproveitar o potencial do trem-bala na revitalização e modernização das cidades onde ele deverá parar, acelerando as transformações urbanas.

A venda de terrenos ao redor das estações para a construção de grandes centros de negócios ou condomínios de alto padrão, por exemplo, poderá gerar receita líquida - já descontado o custo da desapropriação - de R$ 10 bilhões. No mínimo, segundo cálculos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), serão R$ 5 bilhões. Esse ganho não entrará no caixa da concessionária responsável pela operação do trem-bala. Ajudará no pagamento da conta para construir a complexa infraestrutura - túneis, pontes e viadutos - do TAV, de acordo com o presidente da nova estatal, Bernardo Figueiredo.

Em todo lugar do mundo, isso é um potencial enorme. Pode-se trabalhar na revitalização de áreas degradadas, condomínios de luxo, complexos hoteleiros, shopping centers, disse Figueiredo ao Valor. Cada lugar terá uma vocação. O que fazer com ela vai depender muito da articulação com os municípios e seus planos diretores. Em determinados casos, segundo o presidente da EPL, não será preciso sequer desapropriar grandes áreas particulares, que já são de uma das três esferas de governo - federal, estadual ou municipal.

A Secretaria de Estado dos Transportes do Rio, em documento remetido à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) durante audiência pública do edital do trem, deu uma indicação dos projetos de revitalização no entorno da provável estação Leopoldina (Barão de Mauá), no centro do Rio. Para o secretário Júlio Lopes, essa é a localização ideal da última parada do TAV, que define como elemento central do projeto de reordenamento da região.

No documento, técnicos do governo estadual apontam a existência de 4,1 milhões de metros quadrados em áreas planas disponíveis para edificação, nos arredores. A maioria dessas áreas ainda pertence ao poder público - prefeitura, Rede Ferroviária Federal (RFFSA), Companhia Docas (CDRJ), Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) e Companhia Estadual de Gás (CEG).

Na avaliação do governo estadual, caso seja explorada pela iniciativa privada, essa região poderá atrair novas moradias e criar um bairro para cerca de 500 mil pessoas. A requalificação urbana se dará em volta da avenida Francisco Bicalho e do canal do Mangue, segundo a proposta.

Nas proximidades, estão o Jardim Quinta da Boa Vista e o complexo do Maracanã. Uma das poucas necessidades de desapropriação seria de área residencial extremamente degradada no bairro Praça da Bandeira, o que não é visto como impedimento. A chegada do trem propiciará enorme revitalização da área. Os próprios empresários estão interessados nos terrenos adjacentes, diz Lopes.

Tudo depende, agora, do sucesso da licitação. Para definir a vitória do primeiro leilão do TAV, que ocorrerá em 2013, e cujo edital definitivo está previsto para os próximos dias, a ANTT divulgou dois critérios. Um deles é a apresentação de um preço de referência para construir o empreendimento. Quanto menor o valor, maior a competitividade da proposta. Outro critério, que tem peso bastante importante, é o ágio pago por quilômetro percorrido pelo trem. A outorga mínima estabelecida foi de R$ 66,12 por quilômetro rodado ao longo de toda a concessão do TAV.

Figueiredo estima que isso vai gerar outorga de cerca de R$ 27 bilhões, podendo ser menor (caso haja menos passageiros e trens circulando efetivamente) ou maior (caso mais passageiros do que o esperado procurem o serviço e mais trens acabem circulando).

Na prática, o risco de demanda foi assumido pelo governo, que está absolutamente convencido da viabilidade do projeto, segundo o executivo. Ele não vai sair do papel porque é de interesse do setor privado. Ele vai sair do papel porque é de interesse público, afirma.

O pagamento da outorga pelo operador do TAV será reforçado com os direitos de exploração imobiliária e comercial que o governo colocará à venda em áreas próximas das estações. A combinação das receitas deverá viabilizar a construção da infraestrutura, acredita Figueiredo, mas o custo das obras só poderá ser estimado depois da elaboração do projeto executivo de engenharia.

A EPL contratará esse projeto assim que houver a definição do vencedor e o contrato for assinado. A espera é necessária por causa da tecnologia a ser empregada pelo futuro operador. Em 2014, com o projeto executivo concluído, ou pelo menos avançado, o governo fará uma licitação internacional para as obras de infraestrutura.

A ideia é dividi-las em, no mínimo, dez lotes diferentes, a fim de permitir que a contratação de um número maior de empreiteiras, inclusive estrangeiras, acelere os trabalhos e viabilize a entrada em operação do trem-bala até 2020.

Valor Econômico

Sem metrô, Guarulhos faz projeto para trem urbano


A prefeitura de Guarulhos tenta viabilizar projeto de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para melhorar o transporte público da cidade, que movimenta cerca de 490 mil pessoas por dia e é realizado unicamente por ônibus. Com 1,2 milhão de habitantes - 11ª maior população no país -, a cidade vive há anos a promessa de ser incluída nos projetos de metrô e trem do governo do Estado. Os projetos, no entanto, preveem um trem até o Aeroporto de Cumbica, sem passar por bairros populosos ou pelo centro, e um metrô até a rodovia Dutra, que não chegaria aos limites do município, e entraria em operação apenas em 2018.

Com a falta de transporte sobre trilhos e sem perspectivas de projetos que atendam a população, a prefeitura encomendou estudos para a construção de um trem que corte a cidade. O VLT teria 12 quilômetros de extensão, ligando a Avenida Timóteo Penteado, próximo à divisa com o Tucuruvi, na região norte de São Paulo, até a rodovia Hélio Smidt, no aeroporto de Cumbica, passando pelo centro.

O projeto custaria R$ 1,2 bilhão e ainda não possui financiador. Entre as possibilidades estão uma Parceria Público-Privada (PPP), investimento do governo do Estado ou financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de organismos internacionais. "Vamos buscar financiamento. Precisamos da parceria de outros entes federativos ou da iniciativa privada, só a prefeitura não tem recurso", diz o secretário de Transportes e Trânsito de Guarulhos, Atílio Pereira.

Após o estudo de viabilidade econômica, a prefeitura de Guarulhos vai encomendar o projeto básico, mas ainda não estabeleceu prazos para execução da obra. A Secretaria do Estado de Transportes Metropolitanos, por sua vez, informa que não conhece oficialmente o projeto, mas tem disposição em cooperar com a construção do VLT na cidade.

O trem ainda pode ganhar extensões, podendo chegar ao Metrô Tucuruvi, na Linha 1-Azul. Quando essa linha de metrô foi projetada na década de 1970, foi estudada a extensão até Guarulhos, mas na época não houve viabilidade técnico-financeira para a obra.

De acordo com o projeto do VLT, cada trem tem capacidade para transportar 400 pessoas, o mesmo que 177 automóveis ou três ônibus. Guarulhos possui cerca de 530 mil veículos e a frota do transporte coletivo chega a 922 ônibus e microônibus internos. Há ainda outros 536 ônibus intermunicipais que seguem para São Paulo, Poá e Itaquaquecetuba. Além dos ônibus, a cidade conta ainda com cerca de 200 vans clandestinas que operam sob liminar da Justiça. "Só os ônibus não dão mais conta do transporte da cidade. Estamos como mineiros, aceitamos qualquer trem", diz o secretário de Transportes de Guarulhos.

Além do VLT, a cidade possui outros dois projetos de trens que se conectariam no aeroporto de Cumbica. O aeroporto é o destino da futura linha de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do trem-bala. O projeto da CPTM prevê uma linha chamada de 13-Jade, de 11,5 quilômetros até a estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo. O investimento para a construção da linha está estimado em cerca de R$ 1,2 bilhão. "Gostaríamos que esse trem fosse até o bairro São João, que fica atrás do aeroporto e é uma das áreas mais populosas da cidade.

Dessa forma, atenderia não só o aeroporto, mas também a demanda interna, mas para isso precisa de vontade política", diz Atílio Pereira. Caso haja conexão entre o VLT, projetado pela prefeitura de Guarulhos, e o trem da CPTM, a demanda do VLT passaria de 40 mil para 60 mil passageiros por dia.

As obras da Linha 13-Jade estão previstas para começar em fevereiro de 2013 e levarão de 18 a 24 meses. Hoje o projeto está em fase de estudo e um dos entraves é o local da estação no aeroporto. O governo do Estado quer que o desembarque de passageiros seja próximo aos terminais 1 e 2, os mais movimentados e que darão acesso ao 3 que está em construção. A concessionária Aeroporto de Guarulhos, que assumiu a administração do aeroporto, prevê a estação próximo ao terminal 4, distante dois quilômetros dos demais, e se compromete em construir um monotrilho interno para ligar os terminais à futura estação, onde poderia haver conexão entre os três trens planejados.

O trem de alta velocidade que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro tem estações previstas no aeroporto de Guarulhos e na região central de São Paulo. O custo do projeto é de R$ 35 bilhões e a previsão é de que fique pronto em 2018.

Já o prolongamento da Linha 2 - Verde do Metrô de São Paulo, entre a Vila Prudente e a rodovia Presidente Dutra chega próximo à divisa municipal com Guarulhos, mas não atende diretamente a cidade. O trecho terá 13,5 quilômetros de extensão e as obras, segundo o governo do Estado, começam em 2013 e devem ser concluídas em 2018, com custo de R$ 7,7 bilhões.

Valor Econômico

25 de novembro de 2012

Imagens mostram exato momento em que trem atinge ônibus escolar

Assista o vídeo 
As câmeras de monitoramento de uma empresa que fica próxima à passagem de nível, onde um trem de carga atingiu um ônibus escolar na manhã desta quinta-feira (22), em Suzano, na Grande São Paulo, captaram o momento exato do acidente.

Na hora da colisão, apenas o motorista Josimar Nascimento dos Santos e a irmã dele, que trabalha como monitora, Jociara Nascimento dos Santos, estavam no ônibus. Eles foram encaminhados com ferimentos leves para a Santa Casa de Suzano.

A imagem mostra que o ônibus não diminui a velocidade ao cruzar a linha férrea. Também não é possível perceber se o coletivo faz menção de que vai parar. Logo após a batida, o trem arrasta o ônibus escolar para fora da imagem. De acordo com a polícia, a locomotiva empurrou o veículo por aproximadamente 100 metros.

Segundo a investigação, o motorista do ônibus teria sido negligente ao não respeitar a sinalização visual que existe no local. Um boletim de ocorrência de lesão corporal culpossa na direção de veículo automotor foi registrado na Delegacia de Palmeiras, que é distrito de Suzano. "O local é sinalizado e o motorista passa ali todos os dias", disse o delegado Fátimo Aparecido Rodrigues.

No histórico do documento policial, o maquinista relatou ter acionado as buzinas do trem mais de uma vez. Bruno Gabriel de Freitas, de 11 anos, ia pegar o ônibus para ir à escola: "Eu escutei a buzina lá debaixo. Eu pensei que o motorista ia parar", diz o garoto.

Ainda de acordo com o delegado, os proximos passos da investigação irão depender do depoimento da irmã do motorista, que viajava no ônibus. "Verificando a negligência, nós vamos verificar se a irmã do motorista vai querer representar contra ele. Depois, vamos encaminhar para o Fórum", explica o delegado.


Acidente

A colisão ocorreu por volta das 7 horas. O ônibus tinha acabado de sair da garagem da empresa que fica no bairro Caulim, distrito de Palmeiras, em Suzano e seguia em direção à Rodovia Índio Tibiriça. A linha férrea pertence a empresa MRS Logística, empresa de trens de carga. O impacto arrastou o ônibus por aproximadamente 100 metros. O local não tem cancela, mas, segundo a polícia, a passagem de nível possui sinalização visual. O ônibus faz o transporte de alunos da Escola Estadual Campos de Menezes.


Assista o vídeo 

G1

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Ferroanel seguirá traçado Norte e Sul do Rodoanel

Após reunião com integrantes do governo federal, o governador Geraldo Alckmin anunciou ontem que as obras do Ferroanel devem ser aceleradas. A linha férrea seguirá os traçados dos Trechos Sul e Norte do Rodoanel.

No caso do Trecho Norte, o fato de o governo do Estado já ter feito estudos e melhorias no trajeto deve poupar tempo e dinheiro. "Só no Norte, a economia do governo federal será de mais de R$ 1 bilhão", disse Alckmin.

Pelo cronograma do governo federal, a obra começará em outubro de 2013. "Até 2015, essa obra tem de estar pronta. Não pode mais o trem de carga passar pelo centro de São Paulo, pela Luz", disse o governador.

Segundo ele, esse tipo de veículo, que chega a 1.200 metros de comprimento, pode estragar a linha férrea. O Ferroanel Norte ficará entre Jundiaí e a Estação Manoel Feio, em Itaquaquecetuba. O Sul deve ligar Rio Grande da Serra à Estação Evangelista de Souza, na capital. / A.R.

Estadão

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Guararema voltará a viajar nos trilhos da Maria Fumaça em 2013

Locomotiva de 1930 puxará três vagões com capacidade para transportar 150 pessoas em cada viagem em 2013

A Prefeitura de Guararema trabalha com a expectativa de colocar um trem turístico para circular entre o centro da cidade e estação desativada que fica no bairro Luis Carlos ainda no primeiro semestre de 2013. 

Segundo a assessoria de Imprensa do prefeito Marcio Alvino (PR), faltam apenas alguns detalhes referentes à restauração da estação antiga para que a Maria Fumaça inicie o transporte dos turistas em uma extensão de aproximadamente sete quilômetros pelos trilhos que hoje são usados, exclusivamente, pelos trens de carga da empresa MRS Logística. 
  
A Maria Fumaça 353, conhecida como Velha Senhora, conta com três carros de passageiros da década de 1930, que comportam, ao todo, 150 passageiros. O trem, que chegou na cidade no mês passado, é guardado como uma relíquia valiosíssima em uma ´casa de vidro´ construída especialmente para guardar e exibir a imponente locomotiva, cuja conquista foi trabalhada da forma quase que obsessiva pelo prefeito Alvino desde que assumiu em 2008 o comando da prefeitura 

História

 "Para o início da circulação da Maria Fumaça é necessário finalizar as obras em Luis Carlos, onde será o receptivo do passeio. A revitalização da estação de Luiz Carlos foi feita por meio do Proac (Programa de Ação Cultural) do governo do Estado, onde a empresa Fibria repassou R$ 600 mil para o restauro da estação. O Passeio Cultural Guararema/Luis Carlos foi idealizado para resgatar e valorizar a história e o patrimônio de nossa cidade", destacou a assessoria de Imprensa da prefeitura, que foi procurada para informar quando a máquina deverá iniciar as viagens.

Guararema, segundo a assessoria, tem seu desenvolvimento diretamente ligado à história da ferrovia. "A cidade cresceu na cadência e sob o apito de uma Maria Fumaça e esse passeio promoverá uma saudável volta ao passado. Atividades pedagógicas e artísticas serão implantadas para contar a história de nosso município e do transporte ferroviário", adiantou o setor de comunicação da administração municipal.

 De acordo com a prefeitura, na programação de viagens haverá um dia na semana com passeios gratuitos destinados às creches e escolas, participantes de programas sociais do município, do grupo da Melhor Idade e moradores da cidade.

DAT

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Maria Fumaça Guararema: Negociação demorou três anos


A Maria Fumaça conquistada pelo prefeito de Guararema Marcio Alvino (PR) com o apoio do Ministério dos Transportes só chegou na cidade poucas semanas atrás, mas bem antes disso, ainda em 2010, o republicano já apresentava a composição antiga que deverá circular a partir de 2013.

No ano passado, o prefeito não perdia nenhuma chance de mostrar a Maria Fumaça por meio de fotos tiradas com o seu telefone celular. Em todas vezes que foi questionado pelo Diário do Alto Tietê sobre a demora para a implantação do trem,   Alvino, apresentava as imagens da locomotiva. "É bom não duvidar, pois a Maria Fumaça esta para chegar", afirmava.

MRS
Alvino e sua assessoria não têm dúvidas sobre a circulação do trem de turismo. Para eles a parte mais difícil, que exigiu três anos de negociações com o Ministério dos Transportes, já foi superada com a apresentação da composição e dos vagões.

De acordo com as informações da prefeitura, a MRS já teria autorizado a circulação da Maria Fumaça e que o início das viagens só depende da conclusão da restauração da estação em Luis Carlos.

O DAT procurou a MRS para confirmar de a prefeitura já tem ou está em vias de obter as autorizações necessárias, seja da empresa ou do governo federal, para colocar o serviço turístico em prática. Até o fechamento dessa edição a concessionária não se manifestou. (B.S.)


DAT

Perícia aguarda laudos para autorizar remoção de trem acidentado na serra


Automotriz ainda está no local do acidente em Santo Antônio do Pinhal.
Expectativa é que o trabalho de retirada seja retomado na semana que vem.

Vinte dias após o acidente com o trem que descarrilou na Serra da Mantiqueira, matando três e ferindo 41, o veículo ainda não havia sido retirado do local nesta sexta-feira (23). A exigência de manter o trem em Santo Antônio do Pinhal foi feita pela perícia, logo depois do início dos trabalhos de remoção do trem, em 6 de novembro.

A expectativa, segundo a Polícia Civil, é que os trabalhos de remoção possam ser retomados na próxima semana. A intenção é recolocar a automotriz - que pesa 30 toneladas - nos trilhos e levá-la a Pindamonhangaba, no pátio da Estrada de Ferro de Campos do Jordão (EFCJ).

De acordo com o escrivão Antônio Dias da Silva, da Polícia Civil de Pindamonhangaba, que conduz o inquérito que apura as causas do acidente, a perícia pediu a EFCJ uma relação de documentos e laudos que comprovem a manutenção recente do veículo, conforme apontado pela direção da Estrada de Ferro. A última delas, uma revisão dos freios da automotriz em setembro.

"O veículo precisa ser preservado no local do acidente para facilitar o trabalho da perícia. De posse destes documentos relativos a manutenção do trem, eles podem confrontar a documentação com o veículo", disse Silva. Os documentos serão entregues na próxima segunda-feira (26) ao perito.

Durante o processo de investigação, o roteiro turístico feito pelos trens, entre Pinda e Campos do Jordão, permanecerá fechado. A previsão inicial do Estado era manter o local fechado até pelo menos 4 de dezembro - prazo que pode ser estendido se houver necessidade.

Acidente
O bondinho turístico que descarrilou por volta das 18h20 de 3 de novembro na altura do quilômetro 26 da ferrovia, sentido Pindamonhangaba, batendo contra um barranco. O local era de difícil acesso.

Foram três vítimas fatais, todas mulheres - sendo uma grávida. Os demais feridos foram levados para o Hospital Regional e Pronto Socorro, ambos em Taubaté, além de unidades médicas em Campos do Jordão e Pindamonhangaba.

G1