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21 de maio de 2012

Metroviários alertam população para possível greve

Em caso de paralisação, eles querem que catracas sejam liberadas para que trens circulem

Os metroviários de São Paulo estão, na manhã desta segunda-feira (21), distribuindo panfletos e avisando à população para uma possível greve. A paralisação pode acontecer na quarta-feira (23).

Em campanha salarial, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo afirmou  que reivindica reajuste salarial de 5,13% — contra os 4,15% oferecidos pelo Metrô —, além de 14,99% de aumento real e reajustes nos benefícios dos trabalhadores. Caso essa proposta não melhore, os trabalhadores prometem parar o Metrô.

De acordo com o diretor do sindicato Alexandre Leme, os trabalhadores querem chamar a atenção para a falta de investimentos no sistema, e para a “intransigência do governo e da direção da companhia” na negociação salarial dos metroviários.

Veja como foi o acidente entre trens

Caso a greve seja confirmada, os metroviários já pensam em alternativas para uma eventual determinação da Justiça de que os trens têm que continuar circulando: eles querem liberar as catracas para os passageiros.

- O governo para tentar impedir greve, quer exigir que a gente coloque 100% da frota para rodar na greve. Isso significa impedir nosso protesto. Então vamos propor um acordo de que trabalharíamos, mas liberando as catracas. Não queremos prejudica a população, queremos garantir nosso direito de lutar.

Na assembleia que decidiu pela greve, na última quarta-feira (16), o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, afirmou que os metroviários “não podiam aceitar a proposta do Metrô”.
Metrô

O Metrô disse que, com a possibilidade levantada pelo Sindicato dos Metroviários de liberação dos bloqueios (catracas), a prática não tem nada a ver com o “direito de greve” e é ilegal, podendo responsabilizar os envolvidos, nas esferas cível e criminal, por ato de improbidade e pelas conseqüências danosas às pessoas e ao patrimônio público.

Caso haja tentativa dessa liberação, o Metrô diz que tomará todas as medidas para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio, inclusive com o apoio de força policial.

A empresa disse ainda que o reajuste salarial total proposto é de 4,67% (índice IPC/FIPE mais 0,50% de aumento real) a partir da data-base de 1º de maio. O vale-refeição, vale-alimentação e o auxílio-creche também serão reajustados pelo mesmo índice.

Acidente

Também na quarta, uma batida entre dois trens do Metrô deixou cerca de 50 pessoas feridas sem gravidade. O acidente foi causado por uma falha no sistema de automação que controla os trens, e poderia ter se transformado numa tragédia se não fosse pelo operador de um dos trens, que acionou um freio de emergência.

R7


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